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sexta-feira, abril 26, 2024

Escola recebe manutenção após ser interditada em Araranguá

Araranguá

As fortes chuvas que atingiram a região Sul, junto à má condição da estrutura, culminaram para que a Escola de Educação Básica Castro Alves, localizada no centro de Araranguá, fosse interditada pelo Corpo de Bombeiros. A decisão foi tomada em conjunto com os gestores. Desde o dia 11 de junho, estudantes, professores e trabalhadores da instituição não podem ir presencialmente até o local. Atualmente, o Governo do Estado realiza melhorias que podem levar até 90 dias de execução.

Atualmente, cerca de 900 alunos, do Ensino Fundamental, fazem parte do quadro escolar da instituição. “Devido às grandes chuvas, alguns telhados cederam. Não caíram, mas baixaram. A gente conversou com os bombeiros e optamos por interditar e fazer uma revisão geral dos telhados. Eles detectaram que além do tempo, os cupins também atingiram a parte coberta da escola. Então a interdição foi feita antes de colocar em risco qualquer pessoa que frequenta o local”, explica a diretora da escola, Márcia Cardoso Machado Martins.

Sem a possibilidade do ensino presencial, pelo menos até o momento, professores e gestores se desdobram para organizar a estrutura das aulas. “Estamos só no sistema remoto. Está bem complicado, nem a equipe gestora pode estar lá [na escola]. Temos que imprimir material para os alunos que não têm acesso. Além disso, estamos levando os nossos materiais para cima e para baixo, e não é pouca coisa”, acrescenta a diretora da instituição.

A necessidade de uma solução é urgente e imediata, já que os alunos, bem como os trabalhadores, precisam de um local físico para realizar as atividades. “Eles estão trabalhando para arrumar a parte coberta. Essa semana o secretário Vampiro liberou uma verba para fazer essa parte, a manutenção elétrica e a pintura. A Associação de Pais e Professores (APP) está tentando reivindicar a reforma geral da escola, porque ela já tem 76 anos e está sem a manutenção há muito tempo”, afirma Márcia.

A reforma paliativa, conforme a expectativa anunciada, deve ser executada em até três meses. Por isso, a gestão da escola busca um espaço temporário para receber os estudantes. “Estamos pedindo um local para poder realizar as aulas, colocar nossos equipamentos e conseguir ter um atendimento presencial. Nós fomos até o Centro Educacional Futurão para ver a possibilidade de locação e agora estão vendo se conseguem, porque envolvem algumas documentações”, finaliza Márcia.

De acordo com a coordenadora Regional de Educação, Rosane Castelan, trabalhadores da empresa contratada pelo Estado realizam melhorias na estrutura. “O tempo previsto para esta obra está estimado em 75 a 90 dias com recursos na ordem de cerca de R$ 500 mil, incluindo além da restauração da cobertura, outras medidas necessárias como revisão elétrica, troca de forros e pinturas”, explica.

A coordenadora afirma que alternativas estão sendo estudadas para possibilitar o atendimento presencial. “Enquanto isso não se concretiza seguimos atendendo remotamente”, finaliza.

Vereador pede reforma total

A situação da E.E.B. Castro Alves foi levada à Câmara de Vereadores de Araranguá. Um requerimento foi aprovado, de autoria do vereador e vice-presidente, Jair Anastácio (PT) ao governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, solicitando o aluguel urgente de imóvel adequado para a instalação da instituição e reforma total da atual sede.

Conforme Anastácio, a realidade do educandário precisa mudar. “Solicitamos medidas urgentes para que os alunos e familiares não sejam prejudicados, ou seja, uma medida como alugar algum prédio para que as aulas continuem e não fiquem suspensas por todo esse período. Além disso, pedimos que o governo que realize uma reforma total, levando em consideração a necessidade da unidade de ensino”, enfatiza.

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