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Criciúma
sexta-feira, abril 26, 2024

Falta de médicos e melhorias na saúde de Criciúma são discutidas

Letícia Ortolan
Criciúma

A Câmara de Vereadores de Criciúma abriu espaço à discussão sobre a saúde do município. Na tarde de ontem, na Tribuna Livre, os parlamentares criciumenses ouviram as reivindicações por mais médicos no Sistema Único de Saúde (SUS). O salário baixo oferecido foi destacado como o principal problema para a contratação de profissionais.

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“Temos uma expectativa grande. Se o salário dos médicos aumentar, esses profissionais vão ter vontade de trabalhar na cidade que mora, sem migrar para outros municípios, que é a situação do momento. A população está sofrendo muito com essa situação”, destacou a coordenadora do Conselhos Locais de Saúde Lozinete Fontana da Silva.

Algumas especializações ganham maior repercussão quando se trata da falta de profissionais atuando no SUS em Criciúma. Dois exemplos são a fonoaudiologia que conta com apenas quatro profissionais e fisioterapia, que possui cinco.

Observações
Conforme Lozinete, atualmente a cidade apresenta o índice de 700 acamados e duas mil pessoas na fi la de espera para uma consulta com psicólogo. Para ela, as contas não fecham. “Precisamos de uma solução para ontem, são muitas pessoas precisando de atenção e poucos profissionais a disposição. A saúde da cidade está precária”, disse.

Júlio Cesar Zavadil, vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde de Criciúma, também participou da sessão e trouxe observações ao legislativo. “Nós temos 15 postos de saúde sem médicos na cidade. Os agendamentos não podem ser feitos presencialmente e quando ligamos, não somos atendidos. Precisamos proporcionar um atendimento de qualidade”, indagou.

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