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sexta-feira, abril 26, 2024

Biomedicina da Unesc faz quase 500 testes de Covid-19 no Majestoso

Em mais uma etapa da parceria entre a Unesc e o Criciúma Esporte Clube, professores e acadêmicos do curso de Biomedicina executaram na última sexta-feira (15/10) testes para detecção da Covid-19 entre torcedores que desejavam ir ao jogo do Tigre no sábado (16/10), quando o time empatou em 0 a 0 com o Botafogo, da Paraíba, pela segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro.

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Foram realizados 453 testes. “E não tivemos nem um positivado. Todos os resultados foram negativos”, informa o professor Emanuel de Souza, coordenador do curso de Biomedicina que participou da atividade com outros colegas. O resultado negativo era necessário para liberação ou não do acesso dos torcedores ao estádio para assistir a partida.

Os testes ocorreram no próprio estádio Heriberto Hülse. Uma fila foi organizada nas cadeiras, com o devido espaçamento respeitado, e um por um os torcedores eram testados. “Foi um trabalho intenso, das duas da tarde às nove da noite. Como o exame demora de 10 a 15 minutos para obter o resultado, nós fazíamos o cadastro do torcedor, realizávamos o teste, ele passava para outro ponto da arquibancada onde aguardava e já saía com o laudo”, explica o coordenador.

O apanhado de informações que a testagem permitiu poderá servir de base para estudos futuros da Biomedicina da Unesc. “Com certeza. Temos muitas informações interessantes. Apuramos dados sobre vacinas, eles responderam se tinham se vacinado ou não, se haviam tomado a dose única”, relata. Houve casos de torcedores que se submeteram aos testes e ainda não haviam se vacinado contra a Covid-19. “Poucos, mas tivemos”, confirma o professor Emanuel.

A maioria dos testados na sexta-feira tomaram ao menos uma dose de vacina. Houve procura por torcedores de diversas cidades da região. “Houve até quem estivesse disposto a pagar pelo teste, claro que não aceitamos, pois os testes foram uma parceria do Criciúma, que cedeu os insumos, com a Unesc, que forneceu a mão de obra, e o Laboratório Pasteur, que validou os laudos”, comenta o professor.

A programação serviu, também, de grande experiência para os acadêmicos da Universidade. “De fato, levamos seis estudantes de diversas fases, tinha aluno da primeira fase, como um estudante nosso do Amapá, e até da oitava fase”, completa Emanuel. Uma nova rodada de testes no mesmo esquema será realizada no dia 31, quando o Criciúma enfrentará o Ituano, novamente no estádio Heriberto Hülse.

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