Urussanga
Paulo Paixão
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Dentro da Prefeitura de Urussanga havia uma organização criminosa. Essa é a afirmação da denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) oferecida ao Poder Judiciário. E ainda, segundo as provas levantadas no documento, o líder seria justamente o prefeito Luis Gustavo Cancellier. A denúncia faz parte dos desdobramentos da Operação Terra Nostra, deflagrada em duas fases (dias 21 de março e 16 de abril deste ano). O objetivo da investigação é apurar a compra de terrenos com valores superfaturados.
PRISÕES
A denúncia apresentada pelo Ministério Público no último dia 2 ainda solicita a manutenção da prisão preventiva dos envolvidos: prefeito Luis Gustavo Cancellier, os vereadores Elson Roberto Ramos, o Beto Cabeludo, e Thiago Mutini, além de um ex-servidor comissionado. De acordo com o documento do MP, o vereador Beto Cabeludo não fazia parte do esquema de organização criminosa, mas havia mudado de posicionamento político para favorecer o esquema.
FUNÇÕES
As investigações apontaram as funções de cada um dentro da organização sob a liderança de Cancellier. O documento mostra, inclusive, que o celular da esposa do prefeito era utilizado para conversas e negociações entre os envolvidos. O vereador Thiago Mutini e o ex-servidor comissionado agiam como interlocutores do prefeito, através de uma “engrenagem perfeita que criava e manipulava documentos falsos”, conforme descrito pelo MP.
“Engrenagem perfeita que criava e manipulava documentos falsos”, Ministério Público.
650 mil reais foram pagos em um terreno avaliado em R$ 45 mil
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