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domingo, abril 28, 2024

Morador vive drama com desmoronamento de terreno

Proprietário alega que local começou a ceder em outubro após problema em uma drenagem. Prefeitura alega que as intervenções foram autorizadas

Siderópolis
Edson Padoin
cidades@tnsul.com

Desde outubro do ano passado, a vida de Paulo Pegoraro, morador do bairro Tereza Cristina, em Siderópolis, transformou-se em um pesadelo sem fim. O que começou como um pequeno sinal de alerta, rapidamente se transformou em um cenário de filme. Uma parte significativa do terreno de sua propriedade começou a ceder, desencadeando uma série de eventos que culminaram em uma cratera exposta e um impasse sem solução à vista.

Pegoraro relata que notou os primeiros sinais de instabilidade em 9 de outubro, quando o solo começou a afundar no meio de sua propriedade. Imediatamente, ele acionou as autoridades locais, incluindo o secretário de obras, a defesa civil e o prefeito municipal. Em uma tentativa inicial de resolver o problema, a prefeitura despejou uma carga de areia no local, alegando que isso ajudaria a estabilizar o terreno. No entanto, as chuvas de dezembro desfizeram o que foi feito, abrindo uma cratera ainda maior.

Destruição

Em um esforço para identificar a causa raiz do problema, a prefeitura iniciou escavações na área, resultando na destruição da área de lazer de Pegoraro, que incluía uma piscina e um quiosque. Até o momento, segundo Paulo, nenhum tipo de indenização foi oferecida ao proprietário.

Entretanto, desde o dia 13 de dezembro, as obras foram abandonadas e nenhuma solução efetiva foi proposta. Pegoraro alega que um projeto para construir uma caixa de concreto sobre o terreno foi sugerido pela prefeitura, mas ele se mostra cético quanto à viabilidade e aos impactos que isso teria em sua propriedade.

No lugar da cratera havia uma área de lazer com uma piscina e um quiosque recém-construído – Foto: Nilton Alves/TN

“É uma situação insustentável”, desabafa Pegoraro. “Minha família e eu estamos vivendo sob constante perigo. A privacidade da minha filha de sete anos foi comprometida há meses, e a incerteza quanto ao futuro é agonizante. Parece que não existe uma solução para esse problema Já faz mais de quatro meses que a prefeitura abandonou a obra e não dá nenhuma solução. Eu já entrei na justiça e a prefeitura sabe que está correndo o processo para me indenizar. Hoje só está a placa que está em obras no local, mas parece que só vai terminar quando deus quiser”, detalhou o morador.

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