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Criciúma
domingo, maio 19, 2024

Tigre: Tencati lamenta os dois pontos desperdiçados

Tiago Monte

Criciúma

O gosto de “quero mais” ficou também no sentimento do técnico Cláudio Tencati. Mesmo valorizando o ponto conquistado fora de casa, ele lamenta não ter obtido a vitória, diante do Náutico, em virtude das circunstâncias da partida. “A gente só reclama do um ponto quando perde, mas não há dúvidas que tem que se lamentar porque ficou muito a favor do Criciúma para uma vitória, no entanto que o Náutico pouco chegou, a partir da expulsão, e o Criciúma foi superior. Faltou aquela precisão do chute, do melhor posicionamento para buscarmos o gol e sair com a vitória”, diz. “Quando você perde, valoriza o empate. Temos que valorizar o ponto fora. Claro que, diante do contexto do jogo, da maneira que se conduziu o segundo tempo, ficou favorável ao Criciúma para vencer. Esse gostinho de que poderia dois pontos a mais hoje, ficou claro, mas temos que valorizar um ponto também”, completa.

O estado do gramado mudou a estratégia de jogo do Criciúma, que habitualmente está mais acostumado a jogar com toques de bola. “Nós sabemos que teríamos uma situação mais favorável, de um time que joga mais e produz mais. O Náutico vinha com uma deficiência de jogadores, por ausência em função de lesão e cartão. Então, a gente teve uma equipe mais técnica em campo para propor o jogo. Seria mais propositivo, mas ficou um jogo reativo para os dois lados. Então, não tinha um jogo curto, não existia uma saída de jogo, jogadas de beirada, principalmente para usar o corredor, então, ficou muito na ligação direta e isso prejudicou o andamento do Criciúma. O Náutico já estava mais adaptado à esse momento. Depois que o Criciúma se adaptou um pouco melhor, inclusive no segundo tempo, onde atacou mais e, inclusive, proporcionou a expulsão de um jogador do Náutico e foi melhor na etapa final”, explica Tencati.

O treinador também frisou a falta de tranquilidade para os atacantes transformarem as chances em gols. “Faltou a precisão e o último passe. Tivemos ali inúmeras situações do jogador dominando, de frente para o gol, era uma precisão de arrumar o corpo um pouco melhor, enquadrar para o chute para mirar o gol. O objetivo era acertar o gol. Se o goleiro defendesse, daria rebote, pois o gramado estava muito molhado e com muita dificuldade para o goleiro. Então, faltou essa precisão, principalmente nas finalizações frontais”, finaliza.

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