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sábado, abril 27, 2024

Professor Everaldo: apaixonado pela profissão há mais de três décadas

Érik Borges

Criciúma

Ele é professor há 36 anos. Formado em Administração, o diretor das Faculdades Esucri, professor Everaldo José Tiscoski, é um apaixonado pela profissão. E durante todas essas décadas, ele segue o lema: “Aprender a aprender”. Isso significa, segundo ele, ter dedicação para se qualificar a ensinar. “É preciso ter dedicação e paixão por ensinar. Então todos que sentirem que têm capacidade de ensinar, precisa se habilitar e se preparar para entrar em sala de aula e transmitir aquilo que se sabe”, declara Tiscoski.

Ele diz que o professor não é aquele que sabe mais que os alunos, mas sim aquele que coordena o ambiente de aprendizado. Ainda, conforme Tiscoski, o bom professor é aquele que consegue fazer com que os alunos aprendam de fato. “Não adianta achar que é um bom professor se os alunos não conseguem aprender. E é gratificante saber que você participou do processo dessa pessoa em conseguir os objetivos dela. E isso muitas vezes espalha-se na família, do orgulho que todos têm pelo sucesso daquela pessoa”, diz Tiscoski.

Ele se diz muito orgulhoso em perceber a transformação que o processo de ensinar faz nas pessoas, no sentido de contribuir para que uma pessoa tenha capacidade e habilidade própria para desenvolver as próprias atividades de forma autônoma. “É gratificante ver a pessoa decidir por si só e escolher sua profissão, seu afazer e desenvolver geração de renda e oportunizar empreendimentos com competência dela mesma”, acrescenta Tiscoski.

O professor Everaldo tem 62 anos e já trabalhou na Fundação Educacional de Criciúma (Fucri)- atual Unesc -, Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) e, desde 1999, está na Escola Superior de Criciúma (Esucri), onde exerce o cargo de diretor. Ele ressalta que mesmo com 45 anos no mercado de trabalho (sendo 36 anos como professor), é preciso buscar aperfeiçoamento constante para continuar sendo um profissional atualizado.

“Quem não busca aprendizado continuamente, sai do mercado. Você deixa de ser competitivo. Então o profissional tem que constantemente buscar aperfeiçoamento e adaptar-se às novas técnicas. Nós que temos que gerar a modernidade, porque ela não cai do céu. Nós que somo agentes transformadores para dias melhores”, diz Tiscoski.

Ele destaca que os profissionais que se acomodam, vão ocupar espaços que os outros vão definir a eles. Questionado sobre as dificuldades enfrentadas na profissão, ele informou que todas as profissões têm dificuldades. “Eu, sinceramente, sou apaixonado e dedicado pela profissão, então não vejo dificuldade. Alguns falam sobre salário baixo, mas isso ocorre com a maioria das profissões atualmente. Então se nós chorarmos em cima das dificuldades, não vamos construir cenários novos. Se existir dificuldade, temos que afastá-las e buscar soluções”, ressalta Tiscoski.

Juventude

Uma das frases que já se tornaram populares é de que “os jovens são o futuro da nação”. E são eles que, segundo o professor Everaldo, são os responsáveis por terem anseios a um Brasil forte e pujante.

“O que eu vejo hoje é uma dificuldade que o país atravessa por conta de uma recessão que se estende há mais de uma década. Ainda vejo pouca aspiração da nossa juventude. Os jovens precisam acreditar em um Brasil de oportunidades e que venham para a sala de aula buscar conhecimento, com anseio de oportunidades”, pontua Tiscoski.

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