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segunda-feira, maio 12, 2025

Data para celebrar quem planta e quem transporta

Em 25 de julho, comemora-se o Dia do Colono e do Motorista. As duas profissões ajudam a impulsionar o progresso, além de remeterem à origem dos povos do Sul

Criciúma/Içara
Tiago Monte
cidades@tnsul.com

O dia 25 de julho é o escolhido para comemorar duas das mais importantes profissões do país. O Dia do Colono e do Motorista simboliza o trabalho realizado pelos produtores rurais que da terra obtêm o sustento da família e fornecem alimentos ao mundo todo, e também pelos motoristas, que dão a continuidade a essa missão nas estradas e são os grandes responsáveis em conectar o campo com a cidade.

Dia do Colono

O Dia do Colono teve origem ainda no Século XIX, quando muitos imigrantes europeus, principalmente alemães e italianos, chegaram ao Brasil. Eles se estabeleceram em colônias agrícolas nas regiões sul e sudeste do país. Esses imigrantes trouxeram técnicas agrícolas avançadas, introduzindo novas culturas e formas de cultivo que ajudaram a transformar a agricultura brasileira, tornando-a mais produtiva e diversificada.

DESDE CRIANÇA

No Sul de Santa Catarina, a agricultura é amplamente difundida. Em Içara, Édson Milioli, de 40 anos, segue a profissão que já era praticada pelos pais dele. Desde criança, Édson frequenta as plantações e diz que jamais pensou em trocar de profissão. “Às vezes, a gente até desanima, quando uma lavoura não dá certo ou perdemos a plantação por causa das condições climáticas, mas isso logo passa porque o agricultor de verdade já tem o dom no sangue”, ressalta Édson.

Dia do Motorista

O Dia do Motorista é celebrado hoje, dia 25, em homenagem a São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, e que tem a festa litúrgica celebrada no mesmo dia. A data reconhece a importância dos motoristas para a economia e a vida diária, já que eles são responsáveis pelo transporte de pessoas e mercadorias por todo o país.

Com dedicação e profissionalismo, os motoristas conciliam a profissão com a saudade da família e os perigos da estrada. Com 20 anos de dedicação às estradas, Sandro de Oliveira Dozol, de 56 anos, atravessa Santa Catarina, Paraná e vai até São Paulo transportando os mais diversos tipos de carga. E o que encanta, Sandro? As paisagens. “Me relaxa. É um momento que me transporta para fazer uma higiene mental”, comenta.

QUALIDADE DE VIDA

Sandro passa de 13 a 14 horas em um trajeto de viagem até São Paulo, mas não abre mão da qualidade de vida. “Saio de Criciúma, paro em Tubarão, Itajaí e sigo até Guarulhos. A gente para pra comer alguma coisa, almoçar e depois viagem. Toca direto, mas cada 200 quilômetros, eu paro o meu caminhão e faço um alongamento em um posto. Aproveito e vejo as questões mecânicas do caminhão. Eu tenho uma alimentação regrada e saudável, porque a gente não quer parar, não quer despender de 40 minutos”, destaca.

O motorista prefere se alimentar ao estilo mais caseiro. “A gente vive em tempos que ninguém tem paciência para nada. E essa questão de alimentação é prioritária para mim. Tem colegas que vivem de lanche, porque não querem parar para servir um arrozinho, um feijão, uma carne. Uma saladinha… Isso aí é essencial para mim. Eu, realmente, cuido da minha saúde”, comenta Sandro.

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