Criciúma
Uma boa notícia para quem espera por uma cirurgia de alta complexidade nos municípios da Região Carbonífera (Amrec). Em diálogo com o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, os representantes da Comissão Intergestores Regional pediram a inclusão dos procedimentos ao Governo. Atualmente, um mutirão é realizado a fim de minimizar a fila de espera em Santa Catarina.
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“A nossa conversa foi bem produtiva. O secretário colocou à disponibilidade de recursos por meio da campanha de cirurgias eletivas e da Política Hospital Catarinense. A gente tem esse objetivo e o desejo do secretário é que se amplie a capacidade de atendimento nos hospitais aqui na região”, explica o presidente da CIR-Carbonífera e secretário de Saúde de Orleans, Murilo Debiasi.
As cirurgias de alta complexidade exigem equipes multiprofissionais e de alta tecnologia para resolução do problema. “A campanha de cirurgias eletivas já está acontecendo. Alguns procedimentos estão inclusos e hospitais já estão se credenciando para realizar essa campanha. A previsão, para essas cirurgias de alta complexidade, é para o início de 2022”, acrescenta Debiasi.
Na região, entre as maiores demandas que envolvem cirurgias de alta complexidade estão: ortopedia, cardiologia e pneumologia. “Nós tivemos um período de suspensão desses procedimentos eletivos devido à pandemia da Covid-19, por isso, gerou esse acúmulo de pacientes na fila. O objetivo, agora, é que esse atendimento aconteça o mais rápido possível”, enfatiza o presidente da CIR-Carbonífera.
Futuro do Hospital do Rio Maina
Outro assunto que tem sido debatido nas últimas semanas é o futuro do antigo Centro de Retaguarda do Rio Maina, já que a intenção é transformá-lo em Hospital Santo Agostinho. A estrutura está à disposição do Estado, mas, não há previsão para que seja efetuada qualquer mudança. A ideia é desafogar outras instituições da região que estão sobrecarregadas, não somente do município de Criciúma.
“A proposta que nós temos discutido é colocar aquela estrutura à disposição para que o Estado possa estar assumindo e ser mais um serviço de saúde, prestando atendimento de cirurgias eletivas para a região. Mas, não temos nada concreto. Inclusive hoje [ontem], o secretario Acélio e o prefeito Clésio, foram a Florianópolis para tratar sobre essa questão do Hospital”, finaliza Debiasi.