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segunda-feira, maio 19, 2025

Barulho, brigas e sujeira: o saldo em ponto de prostituição

Devido à situação, moradores próximos ao local têm perdido noites de sono e enfrentado problemas

Criciúma
Alexandra Cavaler
cidades@tnsul.com

Que a prostituição em si não é um crime no Brasil já é de conhecimento da grande maioria das pessoas. Também não cometem infração aqueles que procuram estes serviços, uma vez que se trata do oferecimento de favores sexuais em troca de uma remuneração, mas a importunação da ordem e do sossego, de acordo com a LCP, a Lei de Contravenções Penais, no seu artigo 42*, diz que isso é crime e está sujeito à penalidade de prisão por 15 dias a três meses ou multa, dependendo do caso.

E é neste sentido que os moradores de um edifício localizado na Avenida Centenário, na altura do bairro Santa Bárbara, próximo à sede da Justiça Federal, tem buscado apoio para resolver uma situação que ocorre todas as noites quando ‘garotas de programa’ se reúnem à espera de clientes. Segundo D.M., que prefere não se identificar por medo de represálias, essas pessoas causam algazarras, causam confusões e deixam muita sujeira no local.

“O nosso sossego começa a ser perturbado por volta das 21h e segue madrugada adentro, quando a situação fica ainda pior. Elas gritam, batem palmas, brigam, tiram a roupa, bebem, usam drogas e, inclusive, fazem suas necessidades ao relento, deixando toda a sujeira para trás. A zeladora do nosso prédio é quem acaba limpando toda a bagunça e já reclamou que mesmo usando máscara, quase vomita”, contou D.M., acrescentando que são travestis que se reúnem em grupos de três, “às vezes até mais. E as noites de quinta, sexta e sábado são as piores”.

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