Thais Borges/Especial
Criciúma
“Sinto que Deus deu esse propósito para mim de cuidar das meninas”. Cláudio Roberto Garcia foi pai quatro vezes de uma vez só. Rebecca, Hanna, Haaby e Maressa: esses são os nomes das quadrigêmeas que na última semana completaram nove meses. A família está morando em Criciúma e o pai, aposentado depois de trabalhar durante 30 anos como policial militar, vivencia a rotina que é a paternidade em dose quadruplicada.
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Ele já tinha a experiência de ser pai. O seu fi lho mais velho tem 33 anos hoje. Cláudio confessa que da primeira vez as coisas foram diferentes. “A diferença é bem gritante. Com
ele, também teve preocupações, mas com as quatro, quadruplica. Vivo um emocional muito grande aos cuidados. Nesse inverno perdi as contas de quantas vezes levei cada uma no médico”, conta.
A rotina de cuidados é constante e a atenção é totalmente voltada aos bebês. O pai tem o auxílio de familiares para lidar com o cotidiano. “Tô tentando fazer o máximo possível com a ajuda de familiares. Se não estivessem me ajudando, com certeza eu não conseguiria”.
Braço direito
Hoje, quem ajuda Cláudio é a tia Romilda, que fica com as meninas de segunda a sexta, além de uma babá contratada. “Por enquanto, a minha profissão está sendo ser babá das minhas sobrinhas. Quando ele me pediu para cuidar, sinceramente, eu fiquei com medo de cuidar delas”, explica Romilda da Luz de Souza, de 54 anos. “Fiquei com medo para a minha idade e meus filhos estarem todos moços, casados. Pegar quatro crianças para cuidar foi complicado”. Apesar do desafio, a tia se entregou e até prefere não ficar distante das bebês. “Se fosse possível não saia do lado delas nem um só minuto. Amo muito”.
Romilda se encanta pela dedicação do sobrinho. “Ele está de parabéns. Sempre falei para ele que é um exemplo de pai. Não é porque eu sou tia, mas convivo com eles e vejo o
amor que tem pelas crianças e ele faz de tudo pelas filhas”, conclui.
Surpresa com a revelação
Rosineia Tomaz Garcia e Cláudio sempre tiveram vontade de ter filhos. O casal decidiu fazer inseminação artificial e, em uma gravidez de gêmeos, Rosineia perdeu os filhos. Após mais uma tentativa e o início dos ultrassons, os dois receberam a notícia: gêmeas estavam a caminho. “No primeiro ultrassom, já deu gêmeos. Era o que eu queria. Ela queria um só. Passou mais uns dois meses, fizemos mais um ultrassom: três”, relembra o pai.
Leia a matéria completa na edição desta sexta-feira, 12 do jornal impresso Tribuna de Notícias.
