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Criciúma
terça-feira, abril 29, 2025

Tigre precisa mostrar a força do Majestoso

Equipe só venceu três vezes, no Heriberto Hülse, nesta temporada e necessita de um bom resultado, na quinta-feira, contra o Red Bull Bragantino pela Copa do Brasil

Tiago Monte

Criciúma

O que já foi uma fortaleza para o Tigre – e motivo de muito medo para os adversários – se voltou contra a equipe carvoeira: o estádio Heriberto Hülse. Neste ano, o Criciúma fez 10 jogos em casa e venceu apenas três: dois no Catarinense (contra Concórdia e Joinville, na primeira fase) e uma na Série B (diante do Athletic). O restante da campanha, como mandante, tem cinco empates (Barra, Santa Catarina, Marcílio Dias, Joinville (quartas de final do Estadual) e Remo) e duas derrotas (Caravaggio e Operário-PR).

São apenas 30% de vitórias, atuando no Majestoso, em 2025. Na quinta-feira, o adversário é o Red Bull Bragantino, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Um resultado positivo é fundamental para estabelecer vantagem na busca pela vaga nas oitavas de final. Para o meia Everton Morelli, o time está evoluindo. O jogador adverte que a equipe não conseguirá vencer “de qualquer maneira”, mas, sim, com treinamento e ideias concretas.“ Sabemos que, jogo a jogo, a gente tem evoluído. O trabalho vem sendo feito e bem aplicado. Então, a gente tem que fazer valer mesmo o mando de casa, a gente tem que vencer. Só que a gente não vai vencer de qualquer maneira. A gente tem ideias. Então, creio que se a gente colocar em prática, à risca, tudo aquilo que a gente treina e trabalha, com certeza a gente vai fazer uma grande partida. E contando com a ajuda do nosso torcedor também vai dar tudo certo”, diz.

O jogador admite que o Criciúma “está devendo” em casa e precisa acabar com as oscilações, atuando em casa.“Não que a gente tenha feito atuações ruins, mas a gente sabe que estamos devendo, em casa. A gente precisa mostrar para o torcedor o nosso mando de campo, porque eles estão nos apoiando do começo ao final. Só que vai haver oscilações. E creio que as nossas oscilações têm sido em casa. Todo jogo, fora de casa, a gente tem ido muito bem. Só que creio que essa ‘chavinha’ vai mudar em breve. Se Deus quiser, na quinta-feira”, destaca o meia.

Zé Ricardo deve reforçar o meio de campo

No trabalho da manhã de ontem, o técnico Zé Ricardo esboçou a equipe que pega os paulistas na quinta-feira. A novidade foi a utilização do esquema 4-4-2. Sem poder contar com Gabriel Novaes, Wérik Popó e Talisson, todos pertencentes ao Red Bull Bragantino, o treinador montou o time com Kauã; Marcinho, Rodrigo, Luciano Castán e Marcelo Hermes; Zé Gabriel, Matheus Trindade, Morelli e Juninho; Samuel Otusanya e Neto Pessoa. O meia Fellipe Mateus deve ficar, novamente, de fora. Ele está em tratamento para curar uma lesão no joelho, que o incomoda desde o ano passado.

Para Morelli, os jogadores vão cumprir à risca as determinações do treinador, independente do esquema tático que será adotado.“A gente está ali para cumprir funções. Tudo aquilo que ele montar de estratégia, a gente vai seguir à risca. A gente sabe que temos variações e, para cada jogo, a gente pode entrar com uma formação. Isso é característica dele e do nosso time também, de cada atleta. Então, tanto com três atacantes como quatro volantes, como a gente já entrou, ou com linha de cinco também, a gente está bem encaixado nessas ideias. Então creio que todas têm sido bem aplicadas. Falta mesmo, a gente, dentro de campo, conseguir o resultado”, diz o jogador.                

Everton Morelli garante que o elenco carvoeiro vai dar o melhor para efetivar tudo o que for treinado. “A gente tem três dias para o professor colocar em linha tudo aquilo que ele tem para esse jogo. Então, creio que a gente vai dar o nosso melhor, no dia a dia, para quinta-feira, a gente conseguir efetivar tudo aquilo que a gente vai treinar”, finaliza.

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