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quinta-feira, julho 4, 2024

Alunos da UniSatc transformam computadores danificados em fliperamas

Os fliperamas novos foram doados aos alunos do CEDUP

Os acadêmicos da 1ª fase de Engenharia de Computação da UniSatc foram desafiados ao longo do semestre para transformar computadores danificados da própria instituição em fliperamas completos. Ao todo, 120 acadêmicos participaram do projeto e após a finalização, os equipamentos foram doados para alunos do Curso técnico de Informática da escola, CEDUP Abílio Paulo.

Para realizar a atividade, os estudantes colocaram em prática o conhecimento adquirido nas disciplinas de Hardware e Práticas de Engenharia. Segundo o professor de Engenharia de Computação, Vagner Rodrigues, o objetivo do projeto era a transformação de equipamentos sem uso. “Nossa meta era recuperar esses materiais que não estavam mais sendo utilizados e fazer com que os alunos, conseguissem aprender na prática. Então precisaram desmontar, montar, formatar, instalar os programas de games e o diferente é quando tem um propósito, que no nosso caso foi a doação”, destaca Rodrigues.

Os alunos passaram por todo um processo de criação, desenvolvimento técnico, mas a aprendizagem ficou realmente completa com a entrega dos equipamentos. “O projeto foi bem desafiador, principalmente no início, porque eu nunca tinha desmontado o computador, não conhecia as peças internas. Mas com o fliperama, desde o começo já abrimos tudo, foi um aprendizado muito grande em todas as partes e etapas do projeto. Foi uma iniciativa muito legal, que fez a gente aprender muito. E a entrega foi a melhor parte, porque daí a gente vê que na prática o equipamento realmente funcionando e as pessoas jogando, rindo e se divertindo com algo que a gente fez e isso é muito gratificante”, conta a aluna do curso de Engenharia de Computação da UniSatc, Ana Julia Lidório.

Com as doações, os alunos do custo técnico do CEDUP puderam usar os fliperamas como ferramenta de aprendizagem e diversão. “Foi uma experiência muito legal estar recebendo esses jogos e estar jogando realmente, porque enquanto estudantes de informática precisamos ter contato com diferentes equipamentos. E com a doação poderemos mexer, desmontar, analisar e entender os componentes em que o pessoal da graduação usou para chegar até nesses fliperamas”, explica a estudante de informática do CEDUP, Julia Lack.

Fliperamas como ferramenta de ensino

A proposta de transformação de computadores fez com que os alunos não apenas recuperassem os mesmos para uso convencional. As turmas precisaram modificá-lo para uma nova demanda operacional. A partir daí, conteúdos técnicos foram aprendidos e testados de fato.

“Os acadêmicos puderam observar todos os principais componentes de um computador básico e desmontá-lo por inteiro. Com isso, cada um pôde observar, como é a fonte de alimentação, como é que faz a ligação dela à integração com a placa-mãe, como é que a placa-mãe se integra com a memória RAM, com o processador, a integração dos componentes em geral.  Os alunos saíram um pouco do que era ver cada componente de maneira isolada e puderam ver a integração deles e a importância de cada um para o funcionamento do sistema. E claro, colocando a mão na massa para construir um projeto prático”, ressalta o professor de Engenharia de Computação, Marcelo Amoroso.

Com a supervisão dos professores, os acadêmicos foram os responsáveis pelo desenho da carcaça do fliperama para fazer o corte em MDF, montagem, estilização, controles e formatação. Como também, cuidaram de todo a parte de limpeza dos computadores, a instalação dos emuladores de videogame, sendo tudo feito em sala de aula.

Como resultado final da proposta, a doação foi feita de forma especial, com a presença do coordenador do curso de Engenharia de Computação, Anderson Farias e acadêmicos de todos os grupos.

O resultado foi muito bom, foi nítido perceber que os alunos do CEDUP curtiram os fliperamas, os nossos estudantes gostaram muito do projeto e de estarem presentes nessa entrega. É super importante esses acadêmicos participarem de projetos como esse pra comunidade, para perceberem que o mundo acadêmico não é só estudo. Desde a 1ª fase já têm essa oportunidade, para que consigam realmente perceber que estão sendo preparados para a sociedade e para o futuro do mercado de trabalho”, enfatiza Rodrigues.

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