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segunda-feira, maio 20, 2024

Inter não cogita deixar o RS

Presidente diz que o clube não vai sair do estado para jogar como mandante

Porto Alegre
esporte@tnsul.com

A situação do Rio Grande do Sul, afetado pelas enchentes, resultou no adiamento de jogos dos times gaúchos por 20 dias. A medida tomada pela CBF foi considerada emergencial pelo presidente do Inter, Alessandro Barcellos. O dirigente disse ser tempo insuficiente para voltar a pensar em futebol e afirmou que o clube não vai deixar o estado para treinar e jogar em outro lugar.

Em entrevista ao programa Seleção Sportv, veiculada no canal pago, ontem, Barcellos ressaltou a prioridade do Inter e demais times em ajudar a população gaúcha, que tem sofrido as consequências dos temporais da última semana.

O dirigente agradeceu a oferta de outros clubes como Athletico, Palmeiras, Flamengo e São Paulo, que ofereceram as estruturas para treinos e jogos dos times gaúchos. Mas ressaltou que o Inter não vai “abandonar” o povo gaúcho. “Queria deixar uma mensagem muito importante. Em torno dessa informação, de que os clubes estão dispondo as suas estruturas, a gente agradece. Mas a gente quer deixar muito claro isso. Nós não vamos abandonar o nosso povo nesse momento. Nós não vamos sair do Rio Grande do Sul e deixar as pessoas aqui sofrendo. Isso é fundamental nesse momento”, declara.

TIMES DO RS CONCORDAM

O dirigente ressaltou que tem conversado principalmente com os presidentes de Juventude e Grêmio e que os três clubes representam um estado importante do país. Por isso, a questão deve ser vista como “unitária”, nas palavras de Barcellos. Ele também agradeceu as manifestações e solidariedade do futebol com o Rio Grande do Sul, mas reiterou que o futebol, nesse momento, está em segundo plano. “Supondo que fôssemos totalmente insensíveis à situação e preocupados com o negócio futebol. Seria possível vir jogar em algum campo que temos aqui? Viajar até Florianópolis e 13 horas de ônibus, porque as entradas da cidade não existem, depois tomarem a água que os outros não têm para tomar? Não tomarem banho, voltarem de ônibus e mais um avião. Todos iriam concordar? Dariam W.O. para essas partidas? Essa é a pergunta que tem que se fazer”, finaliza Barcellos.

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