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quinta-feira, maio 9, 2024

Humildade: a palavra de ordem no Tigre

Mesmo com a vantagem do empate, para ser bicampeão catarinense consecutivo, meia Fellipe Mateus prega respeito ao Brusque no sábado

Tiago Monte

Criciúma

Mesmo com a vantagem de poder empatar, no sábado, para se sagrar bicampeão catarinense consecutivo, o elenco do Criciúma tem uma palavra de ordem: humildade. O respeito é total ao Brusque. “É muito bom ter vantagem. Mas isso nós deixamos fora de campo. Sabemos da dificuldade que vai ser o jogo, por ser uma equipe tão qualificada como a do Brusque. Então, é manter muito a humildade, trabalhar bastante durante a semana, ver o que o professor vai nos passar, junto com a análise do desempenho, pra poder fazer um jogo ainda melhor e não dar nenhuma chance, para que a gente consiga o nosso título em casa” , destaca o meia Fellipe Mateus.

O jogador é um dos mais antigos do elenco e um dos líderes do grupo. Ele garante que o ambiente é de tranquilidade, foco e muito trabalho para garantir o troféu do Catarinense. “Sabemos como vai ser difícil, mas é um ambiente de muito foco, durante a semana, porque sabemos que tudo passa pelo trabalho. Então, o nosso dia a dia é isso: manter a mesma humildade de sempre, desde o início do campeonato. Sabemos que existe uma equipe do outro lado, então, temos que focar bastante, durante a semana, no que o professor vai pedir, porque é isso que a gente tem controle. A gente não tem controle sobre o resultado. Então, é fazer a nossa parte. Se a gente fizer um bom jogo, acho que o título vai vir naturalmente”, comenta.

A estratégia do Criciúma funcionou perfeitamente na partida de ida da final. Agora, o Quadricolor terá a volta de Rodolfo Potiguar, que deve dar uma dinâmica diferente ao time do Vale. Assim, Fellipe acredita que o trabalho em conjunto do Tigre deve fazer a diferença na decisão. “Acredito que fizemos um bom jogo. O professor passou a estratégia para nós, o que eles têm de qualidade, o que nós poderíamos fazer também para surpreender eles. Então, acredito que deu muito certo. Agora, é manter o que o professor vai pedir, para poder evoluir ainda mais o que precisa no jogo da volta. Sabemos que tem a volta também do volante deles, e a ausência dele acabou fazendo a diferença. Acho que é trabalho em conjunto de todo mundo, para que a gente possa fazer novamente um bom jogo e conseguir mais uma vitória dentro de casa”, pontua Fellipe.

Tigre não vence o Estadual, em casa, desde 1998

A torcida do Criciúma não sabe o que é comemorar um título catarinense, em casa, desde 1998. Há 26 anos, o Tigre superou o Tubarão e faturou o Estadual. As últimas conquistas foram fora do Majestoso: em 2005, o Criciúma derrotou o Hermann Aichinger, em Ibirama. Já em 2013, na Arena Condá, em Chapecó, o Tricolor superou a Chapecoense. No ano passado, a vitória sobre o mesmo Brusque aconteceu no estádio Augusto Bauer, em Brusque.

Agora, a chance dos atletas erguerem a taça, na frente da torcida, está muito próxima. Porém, Fellipe adverte para o respeito com a equipe do Brusque. “É muito importante poder decidir em casa, com a ajuda do torcedor. Esse é o diferencial. Por eles estarem ali bem próximos, o ambiente fica muito favorável pra nós. Então, a questão da festa a gente deixa pra depois. Claro que vai ser muito bom, diante do nosso torcedor, mas, primeiramente, respeitar a equipe do Brusque bastante, fazer nosso trabalho, que é o principal, e depois, se caso confirmar, a gente comemora com a torcida”, destaca o meia.

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