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segunda-feira, maio 20, 2024

Filho de Bolsonaro tem de pagar R$ 360 mil por calote a banco

Jair Renan, filho do ex-presidente Bolsonaro contraiu dívida por meio de sua empresa de eventos; valor deve ser pago em até três dias úteis após notificação

Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e auxiliar parlamentar do senador Jorge Seif (PL-SC), deve pagar uma dívida de R$ 360 mil, determinou o TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) no último 9. A dívida foi firmada com o Banco Santander por meio da empresa do Filho 04 de Bolsonaro, a RB Eventos e Mídia.

A 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília determina pagamento em três dias úteis após a citação, sob risco das contas serem bloqueadas. O Tribunal determinou ainda a localização de bens do réu, como imóveis e automóveis – para caso de não cumprimento.

O Banco Santander e Jair Renan realizaram uma renegociação da dívida de R$ 290 mil em meados de 2023. No entanto, a filho do ex-presidente não pagou nenhuma das 60 parcelas previstas, segundo o processo. Agora, o pagamento deve ser realizado em três dias após notificação.

Indiciamento de Jair Renan Bolsonaro

Jair Renan Bolsonaro, que hoje vive em Balneário Camboriú e cogita ser candidato a vereador no município, foi indiciado por suposta falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro no último dia 15. Ele esteve no Complexo Nego Quirido durante o desfila das escolas de samba em Florianópolis.

A investigação teve início em meio à Operação Nexum, conduzida pelo Decor (Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado). O documento da corporação, enviado ao Poder Judiciário em 8 de fevereiro, também indiciou Maciel Carvalho, instrutor de tiro de Jair Renan e principal alvo da operação policial.

Ele já tinha registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo, segundo o processo. A defesa de Maciel Carvalho não foi localizada, o espaço segue aberto para manifestação.

A Polícia Civil informou, em nota, que o processo ainda continua sob sigilo, razão pela qual não serão fornecidos mais detalhes. Segundo a operação, o grupo investigado tinha funcionários “laranjas” para mascarar os proprietários de empresas fantasmas.

*Via ND+

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