16.8 C
Criciúma
domingo, dezembro 10, 2023

Equipe traça plano de ação para recuperar Hospital Dom Joaquim

Unidade hospitalar está fechada temporariamente devido às chuvas, mas deve voltar aos atendimentos em 30 dias

Sombrio
Alexandra Cavaler
cidades@tnsul.com

A equipe diretiva, administrativa e demais colaboradores do Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, esteve reunida ontem para fazer o levantamento dos prejuízos e estragos causados em todos os setores devido ao temporal do último sábado. Segundo a diretora Geral, Mariele Dossoler, os danos estão sendo contabilizados, mas a estimativa é de que o telhado precisará ser refeito, assim como a fiação elétrica.

“Chovia dentro, como se estivéssemos na rua. Por isso tivemos danos significativos na parte elétrica, instalações, circuitos, queimaram vários equipamentos devido à descarga elétrica, e o vento destelhou totalmente o hospital. Foi uma noite complicada e de muita tristeza, um terror que passamos aqui dentro. Nosso hospital estava lotado. Muitos pacientes tiveram que ser remanejados na hora para setores que estavam menos danificados para mantê-los seguros. No mesmo momento cancelamos as cirurgias e começamos as transferências”, relatou.

Transferências

Mariele ressaltou que um levantamento do que queimou, foi perdido e danificado está sendo feito, mas ainda não se tem total dimensão, “mas sabemos que no momento o prudente é fechar temporariamente, reconstruir e logo retomar as atividades; o que deve acontecer em 30 dias. Cabe ainda destacar que o Instituto Maria Schimitt, responsável pela administração do hospital, irá absorver a nossa demanda neste período”.

Já Beatriz Godinho, gerente de Enfermagem da unidade hospitalar, diz que a primeira ação tomada pela equipe foi a transferência segura de todos que estavam internados. “Logo pela manhã, após prestarmos atendimentos aos internados, começamos uma busca de leitos para transferência de todos. Junto com o Núcleo Interno de Regulação do hospital, Regulação do estado, e em parceira com as demais instituições conseguimos, em um tempo hábil, levar todos com segurança para outras instituições e acima de tudo muito respeito”, explicou que as cirurgias já agendadas também estão sendo remanejadas. “E também estamos organizando um local para fazer o pronto atendimento, o que logo deve ser divulgado”.

Tristeza no meio do nada

Mariele conta ainda que nem durante o Furacão Catarina, em 2004, o hospital precisou ser fechado. “Um dia triste para todos, pois olhar a unidade fechada nos causa muito dor. Este temporal foi pior do que o Catarina para o Dom Joaquim. Na época do furacão, conseguimos manter os serviços; desta vez, não”.

Beatriz, ao ser questionada sobre o sentimento de ver a situação dentro da unidade disse que se sentiu no meio do nada. “Eu como funcionária da instituição há mais de cinco anos, quando me deparei com a situação não pude conter minhas lágrimas. É tão batalhado para conseguir adquirir os equipamentos, para prestar um serviço de excelência à nossa população, e hoje nos deparamos no meio do nada. Lamentável! Mas logo, com ajuda de todos, vamos nos reerguer e voltarmos com todos serviços”, revelou Beatriz, confiante.

Leia mais matérias completas na edição desta terça-feira, dia 21, do jornal impresso Tribuna de Notícias. Ligue para 48 3478-2900 e garanta sua assinatura.

Últimas