Criciúma
Alexandra Cavaler
cidades@tnsul.com
Moradores do bairro Bosque do Repouso, em Criciúma, levaram ao conhecimento do Legislativo, a situação da rua Antonio Bongiolo. A redação do jornal Tribuna de Notícias conversou com a comunidade e ouviu as reclamações voltadas à infraestrutura e à segurança. Segundo Jóhrddy Matias, entre os problemas enfrentados estão buracos na via lajotada, obras inacabadas e abandonadas, e postes sem iluminação.
Além disso, de acordo com o morador, o mato alto em diversos terrenos baldios tem propiciado o surgimento de cobras. “Essas cobras, inclusive, já apareçam em nossas casas. Os postes sem luz que geram insegurança. E, ainda, é preciso que lombadas sejam colocadas em pontos estratégicos, pois motoristas transitam aqui em alta velocidade. ui trafegam em alta velocidade. Posso afirmar que vivemos em completo abandono”, enfatizou Matias.
Inacreditável
Ratificando os pedidos e lembrando-se de outras situações que comprometem a mobilidade urbana, Airton Martins disse que o bairro ficou completamente isolado após a construção da Via Rápida, uma vez que não há um acesso direto à mesma. “Estamos presos aqui. Eu, por exemplo, trabalho com caminhão faz 30 anos, moro a 500 metros da Via Rápida e não tenho uma rua, um viaduto que me dê acesso a ela. Para sair do bairro preciso esperar longas filas nos dois acessos que temos: na empresa Ouro Negro ou pelo quartel (ambos, apenas referência). Não entendo como fazem uma obra milionária como essa e deixam um bairro isolado. Tem coisas que são revoltantes”, lamentou indignado, concluindo: “A engenharia de trânsito não foi eficaz. Eu queria perguntar eles sabem o que é mobilidade urbana, pois fizeram um viaduto apenas para atravessar de um bairro para o outro, mas que não dá para entrar na Via Rápida. Inacreditável”.
Mobilização da comunidade
Martins, que já foi presidente da associação de moradores do bairro, diz que os moradores vão aguardar o resultado do requerimento feito pelo vereador Manoel Rozeng para depois decidirem como vão proceder. “Já fui presidente aqui no bairro. Agora estamos montando uma nova diretoria e vou entrar novamente para contribuir com a comunidade. Esperamos que o requerimento traga os resultados que desejamos, pois parece que tudo tem que ser conquistado no grito, ou com manifestações, e é isso que nós não queremos, mas se for necessário, vamos seguir unidos para resolvermos a situação”, disse.
Governo
Anequésselen Fortunato, gestora do Fundo Municipal de Saneamento Básico de Criciúma (Funsab), diz que o que está sob sua responsabilidade é o que independe de notificação.
“Posso programar as nossas equipes para fazerem a limpeza nas ruas e praças do bairro, mas em terrenos particulares não consigo, uma vez que nestes casos há um procedimento específico que demanda um certo tempo, ou seja, primeiro vem a notificação, seguida de prazo para resposta e limpeza do terreno, não sendo feito, é registrado um auto de infração. Depois disso a prefeitura pode efetivar a limpeza e cobrar multa do dono do terreno”, explicou.
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