Tiago Monte
Criciúma
A decisão do técnico Cláudio Tencati de escalar Claudinho no meio campo, em uma segunda linha de laterais direitos, surpreendeu não só a torcida carvoeira, mas também o jogador. Foi a primeira vez que o atleta atuou na posição como titular. “Fiquei um pouco surpreso porque é a primeira vez que eu jogo, com ele, ali naquela função. Claro que já teve alguns jogos que eu entrei naquela função, mas nunca como titular. Então, fiquei um pouquinho (surpreso), mas ele (Tencati) me deu total liberdade, total confiança e fiquei feliz por isso”, comenta o jogador.
Quando estava no Atlético-MG, Claudinho chegou a atuar como lateral mais avançado – ou um meia direita – mas no Criciúma, com Tencati, foi uma novidade. Porém, o atleta se dispõe a atuar novamente por ali. “Eu joguei alguns jogos no Atlético de meia direita. Na base, também, eu já fui ponta, então, é uma posição que eu sei jogar e se o Tencati preferir me colocar ali, vou dar o meu máximo para ajudar o clube”, pontua.
O clima no vestiário carvoeiro, após a vitória de sábado, foi de alegria e comemoração pelo triunfo. “Foi ótimo, né? (O clima) Voltar a vencer fora de casa foi muito bom. A gente vinha derrapando, ultimamente, fora de casa, mas ficamos muito tranquilos e felizes por termos ganhado, fora de casa, que foram três pontos muito importantes”, destaca Claudinho.
O jogador teve uma função extremamente tática na partida de sábado e descreveu o pedido do treinador. “Primeiramente, o Tencati me pediu pra primeiro marcar o (Guilherme) Romão, que era uma peça muito importante deles, que ele atacava bastante, então, era primeiro defender e depois atacar, mas ele falou que eu ia ter bastante liberdade no jgo também, então só pensei em marcar o Romão e sair jogando como eu sei”, enfatiza.
Sem espaço para novas oscilações
Restam cinco jogos para o final da participação do Criciúma na Série B. E para conseguir o acesso, oscilações não são mais permitidas. O lateral destaca o que fazer para que o time embale na reta final do campeonato. “É pensar em cada jogo. A gente sabe que todos os jogos são decididos em detalhes e é errar o mínimo possível e não tomar gol pra vencer o jogo”, pontua.
O Sampaio Corrêa empatou 10 jogos, venceu dois e perdeu dois no returno. O indicativo é de um time que atuará retrancado. Claudinho destaca como o Criciúma espera a postura do time maranhense. “Provavelmente, eles vão vim pra defender e sair no contra-ataque. Vários clubes já vieram aqui e ficaram na defesa só esperando o contra-ataque. A gente tem que trabalhar a bola bastante, errar o mínimo possível e tentar matar o jogo”, ressalta o lateral.
A derrota para a Chapecoense servirá de lição para a partida de sábado. “É errar o mínimo possível. A gente sabe que a Chapecoense estava lá embaixo, mas não podemos esquecer que é um clássico, então, foi um jogo muito difícil. A torcida nos apoiou a todo momento, nós tentamos a todo momento também vencer, empatar, pelo menos. É errar o mínimo possível e tentar decidir lá na frente, que vai ser decidido no detalhe esse jogo”, finaliza.
Confira os 5 jogos finais do Tigre
28/10 (sábado) – 15h30 – Criciúma x Sampaio Corrêa, estádio Heriberto Hülse
07/11 (terça-feira) – 21h30 – Criciúma x ABC, estádio Heriberto Hülse
14/11 (terça-feira) – 19h – Guarani x Criciúma, estádio Brinco de Ouro, em Campinas
A definir – Criciúma x Botafogo-SP, estádio Heriberto Hülse
A definir – Novorizontino x Criciúma, estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte
