Araranguá
Paulo Paixão
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Para debater um assunto de suma importância, a saúde, gestores municipais da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) estiveram reunidos pela terceira vez em uma assembleia extraordinária. O encontro tratou sobre as listas de espera em saúde, que tem recebido uma atenção especial através de um trabalho que agiliza os atendimentos no Extremo Sul, mas que nem sempre tem os moradores locais como prioridade na fila de regulação.
Prefeitos, secretários de Saúde e profissionais do setor se reuniram na sede da associação para analisar a situação. Os atendimentos chamados de alta complexidade (como cirurgias de coluna e quadril), são de competência do Estado, cadastrados nos municípios, e estão com alta demanda sem atendimento. Conforme os gestores, os pacientes encontram dificuldades desde a primeira consulta com um especialista.
Regulamentação
De acordo com o presidente da Amesc e prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides Roberg Silva da Rosa, a região precisa lutar para que se melhore o atendimento aos pacientes locais. “O Estado tem nos ofertado uma demanda maior de serviços, o que é importante, mas necessitamos que na hora da chamada regulação, que é o encaminhamento de quem vai ser atendido, chamem primeiro nossos pacientes e, que quando são chamados, não nos encaminhem para outras regiões primeiro, e sim, sejam atendidos.
demanda do Estado encaminhada para Araranguá
Um dos fatores que tem atrasado os atendimentos dos pacientes da Amesc na policlínica pode ser o fator de que pessoas de outras regiões estão sendo encaminhadas para atendimentos em Araranguá.
“A policlínica, embora seja do Estado, é uma policlínica regional. É da nossa região. A nossa região, os 15 municípios que discutem o plano operativo, a gente que está sempre lutando para eles aumentarem a oferta de serviço, o número de exames. Porque a oferta da policlínica já não é suficiente para a nossa demanda. E agora a gente tem notado muitos carros de outras regiões. Então a gente fez essa reunião com os prefeitos e os secretários de Saúde, para conversar com a Secretaria Estadual de Saúde, para acabar de uma vez por todas com isso, porque a oferta é pouca”, comentou o vice-coordenador da Comissão Intergestores Regional (CIR) da Amesc e secretário de Saúde de Balneário Arroio do Silva, Rogério Ferreira da Costa Junior, que ainda completou: “Então o nosso pedido para o Governo do Estado é que aumente a oferta na policlínica, no Hospital Regional, e que deixe esses procedimentos só para a nossa região”.
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