Criciúma
Tiago Monte
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Atransição energética é uma mudança que envolve não só a geração de energia, mas também o consumo e o reaproveitamento dela. O conceito parte da migração de matrizes energéticas poluentes – como combustíveis fósseis à base de carvão ou petróleo – para fontes de energia renováveis, como hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassas.
Entretanto, a exploração do carvão mineral segue contribuindo com a economia de diversos municípios no Sul de Santa Catarina. Desta forma, no contexto da importância econômica e social, há urgência em inovar para o aproveitamento sustentável dos rejeitos carboníferos e o valor agregado esperado para toneladas de materiais subutilizados.
Ecológica
Assim, com a proposta de impulsionar práticas sustentáveis no setor elétrico de Santa Catarina, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado (Fapesc) destinará R$ 6 milhões para a Política Estadual de Transição Energética Justa. O projeto visa garantir a manutenção de milhares de empregos e redução de impactos ambientais.
“Todos esses recursos que vêm da Fapesc, têm que ser focados em novos negócios a partir do carvão, e esse é o objetivo desse desenvolvimento tecnológico. Então, a transição energética é ecológica e tecnológica. O dinheiro que vem da Fapesc é muito bem-vindo, porque ajuda a gente a desenvolver novos processos, novos produtos, alavancar novos negócios que são ‘base-carvão’”, explica Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) e diretor executivo da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (Satc).
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