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segunda-feira, dezembro 11, 2023

Araranguá luta para seguir com agência da Receita Federal

Nesta sexta-feira, uma reunião com diversas autoridades voltará a acontecer para tratar sobre o assunto

Araranguá
Paulo Paixão
politica@tnsul.com

Desde o mês de agosto, quando a notícia foi divulgada, diversas lideranças locais, regionais e estaduais discutem possibilidades para que não haja o fechamento da agência da Receita Federal em Araranguá. Nesta semana, entidades e políticos deverão estar reunidos para tratar sobre possibilidades da permanência do departamento federal no município.


Uma das lideranças que coordena o encontro é a deputada federal Geovania de Sá (PSDB). De acordo com ela, o Extremo Sul catarinense não pode aceitar o fim dos serviços em Araranguá. “É para buscarmos alternativas para que esse fechamento da agência da Receita Federal não ocorra. Não podemos admitir com todas as conquistas que a região tem alcançado. Um exemplo, é que com a conclusão da BR-285, a Serra da Rocinha, obra que acompanho mensalmente, essa região será um grande corredor de desenvolvimento para os países do Mercosul e não podemos perder o atendimento presencial”, avalia a deputada federal Geovania de Sá.


Encontro

A parlamentar já tratou sobre este assunto com o prefeito e com lideranças empresariais. “Na oportunidade, solicitei ao prefeito César que nós apresentássemos números aos técnicos da Receita Federal para embasamento ao não fechamento desse serviço tão importante. E também que essa conta não sobre para o Poder Público”, comentou Geovania.


Nesta sexta-feira, mais uma reunião irá tratar sobre o assunto. A partir das 14h, na sede da Associação Empresarial de Araranguá e Extremo Sul (Aciva), a pauta voltará a ser tratada com autoridades, como a própria deputada Geovania de Sá, o prefeito de Araranguá, César Cesa, o presidente da Aciva, Édio Kunhansky, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Everaldo João, prefeito de Santa Rosa do Sul e presidente da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), Almides Roberg Silva da Rosa, representantes da Câmara de Vereadores, sindicatos, entre outros.

Contradição das autoridades

A reportagem do jornal Tribuna de Notícias conversou com uma das lideranças que está imbuída para que permaneça aberta a agência. Para o procurador-geral de Araranguá, Daniel Menezes, é contraditória a justificativa da União para o fechamento da agência, pois há sim procura pelos serviços. “Na verdade, significa uma falta de consideração com a população da região da Amesc. A agência mais próxima ficaria em Florianópolis, tendo que toda a população dos 15 municípios teriam que se deslocar para lá em caso de necessidade de atendimento, especialmente quem trabalha com isso, contadores, etc. Em 2022 foram 4.100 atendimentos presenciais”, acrescenta o advogado.

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