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terça-feira, março 19, 2024

Alesc é alvo de protesto de trabalhadores contra reforma da Previdência

Entidades sindicais protestam contra a reforma da Previdência de SC em frente a Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) nesta quarta-feira (4). O projeto será votado em plenário em sessão ordinária a partir das 16h.

Por volta das 12h já era possível ver um grupo de trabalhadores no entorno da Assembleia Legislativa, no Centro de Florianópolis. Segundo o movimento unificado, o projeto “destrói os diretos dos trabalhadores a uma aposentadoria digna”.

“Diversas empresas devem centenas de milhões aos cofres públicos, mas ao invés de cobrar a Dívida Ativa para reverter recursos em benefício da população, prefere atacar os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público que ganham em média de 3 a 5 mil reais por mês”, escreveu o Sintespe (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual) nas rede sociais.

Também participam da manifestação a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Adepol (Associação dos Delegados de SC), o Sinjusc (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado), a APRUDESC (Associação dos Professores da UDESC), entre outros.

Esta não é a primeira manifestação contra a reforma. As entidades vêm realizando manifestações frequentes nas últimas semanas, enquanto a matéria tramitava.

O que será votadoA votação desta quarta é o último rito do projeto, enviado pelo Governo Estadual há cerca de um mês. Se as duas matérias (um projeto de lei complementar e e uma PEC) forem aprovadas, seguem para a sanção do governador Carlos Moisés (sem partido).

Os deputados estaduais incluíram 30 emendas ao projeto original. Dentre as principais alterações estão a ampliação da cota familiar da pensão por morte, a retirada da alíquota extra e novas regras de transição.

Para ser aprovada, a PEC precisa de, no mínimo, 24 votos favoráveis, em dois turnos de votação. Já o PLC depende de, no mínimo, 21 votos favoráveis para ser aprovado, também em duas votações. Segundo o governo de Santa Catarina, a proposta deve gerar economia de R$ 22 bilhões ao Estado nos próximos 20 anos.

Via ND+

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