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sexta-feira, abril 26, 2024

Dia do Médico: Profissão que passa de pai para filho

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Enquanto a maioria das crianças se diverte com brincadeiras tradicionais e desenhos animados, a infância de Renato Piuco Matos foi diferente e teve a influência direta da medicina. Ele é filho do médico pneumologista Renato Lopes Matos e teve vivência com a profissão desde o primeiro dia de vida. “Eu sempre conto que, no meu quarto, tinha um quadro com um pulmão. Então, desde pequeno, eu fui positivamente influenciado pelo meu pai. Ele sempre deixou muito aberto sobre o que eu queria fazer, nunca me pressionou para fazer medicina, mas eu tive uma influência positiva. Eu gostava da área e da nossa especialidade: a pneumologista. A gente tomou o mesmo caminho e, hoje, trabalhamos juntos. Temos uma clínica e, com grande satisfação, a gente divide a rotina”, conta o médico.

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Para Renato Piuco, a medicina depende muito da vocação e também pelo gosto de trabalhar com pessoas. “Eu acredito que precisa do gosto pela área da saúde. A medicina trabalha com pessoas, então, você precisa de vocação para isso, mas tem a parte do estudo. Sempre se pautar pelas boas evidências cientificas, ir atrás do que a ciência oferece de melhor para o teu paciente. Então, eu acredito que tem um pouco de cada”, diz.

O médico acredita que a profissão passou a ser mais valorizada no período de pandemia. “É um tempo bastante difícil para todos nós e acabou demandando bastante tempo e esforço para conseguirmos dar força da situação. Principalmente, nos piores meses da pandemia. Então, eu acredito que a população em geral viu com bons olhos o trabalho médico”, ressalta.

Sempre prezando pela ética e boas práticas

A ética e as boas práticas regem o trabalho de pai e filho. Para Renato, a principal dificuldade da profissão hoje é colocar o paciente em primeiro lugar. “O médico tem que tentar se colocar no lugar do paciente e oferecer resolutividade e, principalmente, com ética e seguindo as boas práticas, conceitos e recomendações. Sempre fazendo bom uso dos dados e evidências cientificas. Eu acredito que esse é o principal desafio do médico”, comenta Piuco Matos.

Para o médico, hoje, muitos estudantes procuram a profissão por vocação, mas também por status. “Eu acredito que essa resposta é bem heterogênea. Têm muitos estudantes que procuram o curso por ter algum vínculo com a profissão, algum familiar ou caso que tenha presenciado e se encantado com a profissão. A medicina oferece uma certa concorrência e as pessoas acabam tendo aquela visão de que o médico tem uma boa formação e remuneração. Isso atrai um pouco. É um pouco de cada: vocação, gostar da área, da medicina e ter alguém em quem se espelhar, e a remuneração que pesa na hora da decisão”, finaliza.

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