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quinta-feira, abril 25, 2024

Rota Gastronômica busca expansão do turismo em Criciúma

Criciúma

Com olhares voltados à expansão do turismo em Criciúma, um novo projeto está sendo estudado para ser desenvolvido no município: a Rota Gastronômica. Empresários e representantes do setor discutem um pacote de ações que envolve melhorias como a iluminação pública, sinalização e maior segurança nas ruas onde estão concentrados os estabelecimentos com foco na alimentação.

Inicialmente, o primeiro trajeto a ser implantada a Rota Gastronômica de Criciúma fica entre a Avenida Santos Dumont, no bairro São Luiz, e as ruas Joaquim Nabuco, Celestina Zili Rovaris e Desembargador Pedro Silva, na área central do município. Somente nesse trecho, de aproximadamente 3,5 quilômetros, são mais de 40 estabelecimentos do segmento.

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A proposta é idealizada pela Via Gastronômica junto ao Poder Público, que, na próxima semana, reúnem empresários do ramo junto a arquitetos parceiros dar início à primeira rodada de reuniões que visam detalhar as melhorias a serem implantadas. O presidente da associação de estabelecimentos do setor em Criciúma, Joster Fávero, explica a parceria entre o município e a entidade para impulsionar o ramo no município.

“Fomos chamados, através de Via Gastronômica, para contribuir com o Plano Municipal de Turismo, que hoje é o foco da administração de Criciúma. Nesse documento, além da Casa de Apoio ao Turismo (CAT), a prefeitura apresentou um projeto para criar núcleos e centros de gastronomia. Nós, em um levantamento prévio, junto ao gabinete do vereador Nícola Martins, identificamos que neste trajeto entre a Santos Dumont, Celestina Zili Rovaris e Desembargador Pedro Silva, existem 42 estabelecimentos”, explica o presidente.

Tratativas entre o município e a entidade tem sido fundamentais para entender a necessidade do ramo. “Em uma reunião que tivemos na semana passada com o prefeito, propusemos a ele que esse trajeto seja piloto, mas não o único. Existem algumas áreas que a prefeitura identifica como potencial de se tornarem núcleos de gastronomia. Quando esse plano de turismo estrutural acontecer e sair do papel, teremos condição de direcionar os turistas. Esse é o contexto dessa Rota Gastronômica”, acrescenta Fávero.

Para o presidente da Via Gastronômica, os investimentos previstos são baixos, perto do benefício que será revertido à economia do município. “Nós estamos tentando contato para termos uma reunião com a Unesc. A intenção é que os estudantes de arquitetura possam ser contribuintes. Tivemos várias ideias, como postes de iluminação diferenciados, pintura diferente na via, nas calçadas, ampliar espaço ao ar livre e placas com identificação da Rota”, pontua.

Embora as conversas estejam adiantadas, ainda não há expectativa para que as ações sejam colocadas em prática. “Estamos na fase de desenhar o projeto e tentar convênios e apoio”, frisa Fávero. Em paralelo, outros polos e potenciais regiões a serem implantadas na Rota estão sendo estudadas pela Via Gastronômica, junto ao Poder Público.

Dois trajetos que estão, naturalmente, inclusos na concentração de estabelecimentos de gastronomia é a Rua Henrique Lage, que futuramente pode ter um mini-mercado e a Travessa Henrique Lodetti, onde existe um projeto para que seja coberta.

“Temos alguns polos que nós, da Via Gastronômica, identificamos e que têm essa concentração de estabelecimentos de gastronomia. Foi isso que nós dividimos com o Poder Público também”, comenta Fávero. “A gente quer fomentar a cidade como um todo. Distribuir o trânsito, o fluxo. Esse é o nosso objetivo. Após termos o projeto aprovado e implementado, a ideia é que se expanda e consiga estruturar Criciúma com vários polos de gastronomia”, finaliza.

 

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