Hospital Regional de Araranguá faz as primeiras cirurgias ortopédicas

Conquista era aguardada há dez anos. Objetivo do hospital é efetuar 32 procedimentos por mês

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FOTO: DIVULGAÇÃO

THAIS BORGES

O Hospital Regional de Araranguá (HRA) passa a realizar cirurgias de alta complexidade
em ortopedia, focadas principalmente em próteses de quadril e joelho. A conquista já era
aguardada há dez anos. Com o atendimento, o objetivo é fazer 32 procedimentos ao mês. A fila de espera no estado para cirurgias gerais em ortopedia chega a quase 2 mil pessoas
que residem nas cidades da Associação de Municípios da Região Carbonífera (Amrec), do Extremo Sul Catarinense (Amesc) e da Região de Laguna (Amurel). Desse total, tem gente aguardando desde 2017 por uma intervenção cirúrgica.

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O Hospital São José, de Criciúma, e o Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, ficarão mais ‘desafogados’ com a distribuição de pacientes e diminuição da fila. O credenciamento através da Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi definido recentemente. O serviço iniciou no último sábado, 06. Duas cirurgias já foram realizadas no HRA. “É um pleito de mais de dez anos. Em fevereiro, saiu uma portaria para os hospitais que tivessem interesse de se habilitar. A gente acabou encaminhando toda a documentação, cobrimos todos os quesitos técnicos. Recebemos a visita técnica e fomos habilitados”, explica o diretor geral do HRA, Kristian Souza. “Essa habilitação é estadual, mas já foi encaminhada também para habilitação no Ministério da Saúde”, complementa Souza.

Demanda alta e outras especialidades

No futuro, a direção quer ampliar as especialidades. “Iniciaremos com cirurgias de prótese de quadril e joelho e depois a gente vai evoluir para outros também: tornozelo, coluna. Mas inicialmente, nas de quadril e joelho, e principalmente nas próteses, que têm maior demanda”, explica Kristian Souza. “O Imas se colocou à disposição para realizar esses procedimentos, porque há uma carência muito. Nossa referência era Tubarão, porém Tubarão não conseguia comportar a nossa demanda”, detalha. Francisco Paiva, diretor
do Instituto Maria Schmitt (IMAS), que é a gestora do hospital, afirma que o comprometimento do instituto foi importante para o avanço.

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