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quarta-feira, abril 24, 2024

Cuidados para evitar as doenças diarreicas no verão

principal sintoma costuma ser o aumento do número de Evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência, acompanhada ou não de náuseas, vômito, febre e dor abdominal, podendo durar até 14 dias.

A preocupação com a possibilidade de um aumento expressivo do número de casos de doenças diarreicas agudas nesta temporada de verão, assim como foi na temporada anterior, fez com que a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), emitisse uma nota de alerta reforçando os cuidados que devem ser tomados pela população e pelos serviços de saúde, para evitar surtos da doença. 

Confira aqui a nota de alerta

Doenças diarreicas agudas

As doenças diarreicas agudas (DDA) correspondem a um grupo de doenças infecciosas gastrointestinais. O principal sintoma costuma ser o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência, acompanhada ou não de náuseas, vômito, febre e dor abdominal, podendo durar até 14 dias. 

Elas podem ser causadas por vírus, bactérias e parasitas e costumam infectar a população em decorrência do descuido com a higiene, como não lavar as mãos com frequência, especialmente antes de se alimentar; da ingestão de alimentos de procedência desconhecida, com destaque para os frutos do mar, ou bebidas produzidas com ingredientes contaminados; pela falta de conservação térmica de comidas, que favorece a multiplicação de microrganismos e a liberação de toxinas que causam danos à saúde; ao tomar banho em praias impróprias ou em rios/córregos poluídos. Sendo assim, alguns cuidados são necessários para evitar o adoecimento e a transmissão para outras pessoas, como:

  • Cuidar com a qualidade da água ingerida que deve ser tratada, fervida ou mineral;
  • Evitar a ingestão de frutos do mar crus, carnes mal passadas, especialmente sem saber a procedência; 
  • Ao levar alimentos para a praia, cuidar da higiene e manter a refrigeração adequada;
  • Não consumir sucos, batidas, caipirinhas e outras bebidas não industrializadas sem saber a procedência dos ingredientes utilizados;
  • Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo que aparência seja normal;
  • Não consumir alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, mesmo que estejam dentro do prazo de validade;
  • Higienizar as mãos com frequência, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar os alimentos, amamentar e tocar em animais;
  • Não frequentar locais com condição imprópria para banho. 

É importante destacar que a doença pode causar desidratação leve à grave, sendo que crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas são mais vulneráveis e têm mais chances de evoluir para gravidade. Principalmente nestes casos é importante monitorar os sintomas, não se automedicar e, caso necessário, procurar uma unidade de saúde para realização do tratamento adequado

As doenças diarreicas agudas (DDA) correspondem a um grupo de doenças infecciosas gastrointestinais. O principal sintoma costuma ser o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência, acompanhada ou não de náuseas, vômito, febre e dor abdominal, podendo durar até 14 dias. 

Monitoramento contínua

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) realiza o monitoramento de casos e orienta os municípios na investigação epidemiológica na ocorrência de surtos, a fim de identificar o agente etiológico causador e interromper a cadeia de transmissão. A investigação dos casos é realizada em parceria com a vigilância sanitária que tem a função de fiscalizar os estabelecimentos, orientar os processos de desinfecção dos ambientes e realizar a coleta de alimentos e água.

A situação epidemiológica das DDA pode ser conferida no boletim semanal divulgado pela DIVE. Confira aqui o último boletim (01/2024).

Já o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC) realiza a vigilância laboratorial das doenças diarreicas agudas e de transmissão hídrica e alimentar e, a partir do ano de 2022, foi instituída uma cooperação técnica entre o Lacen/SC e o Instituto de Meio Ambiente (IMA) onde são realizados, adicionalmente à balneabilidade, a vigilância da presença de vírus em amostras de água coletadas de rios que desaguam no litoral de Santa Catarina e água do mar.

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