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quinta-feira, abril 25, 2024

Contrato garantirá o transporte público em Siderópolis e Treviso

Empresa ZTL, que era responsável por trajetos, anunciou o encerramento das atividades

Um contrato emergencial com a empresa Expresso Forquilhinha vai garantir o transporte público da linha Treviso, Siderópolis, Criciúma, nos mesmos horários realizados pela empresa ZTL, já na próxima sexta-feira, dia 11. A informação foi confirmada pelo prefeito de Siderópolis, Franqui Salvaro, que passou o dia em Florianópolis em reunião com a Secretaria de Infraestrutura do Estado.

“Na sexta-feira haverá ônibus normal em Siderópolis. Vai ser num processo emergencial e nós teremos ônibus até o processo simplificado ficar pronto”, garante o prefeito. Os horários dos ônibus, a princípio, serão os mesmos que eram realizados pela empresa ZTL.

“É uma conquista, uma luta. Trabalhando para dar o melhor para o povo de Siderópolis, e fico feliz em conseguir, junto com o Estado, com a Secretaria , resolver esse problema e não deixar os munícipes correrem os riscos de perderem os seus empregos”, declarou o prefeito.

A reunião desta tarde foi com o Diretor de Transporte Intermunicipal de Passageiros, Tiago Just Milanez e o Gerente de Planejamento de Transporte Intermunicipal de Passageiros, Nilton de Sá Júnior. O prefeito agradeceu e ressaltou o empenho do Secretário de Infraestrutura do Estado, Jerry Comper, da Diretoria de Transportes, em nome do Thiago. “Em nome do Newton, que conseguiram, junto conosco, resolver esse problema”, afirmou.

ZTL anuncia fechamento

A Zelindo Trento Transportes Coletivos (ZTL), empresa responsável pelos trajetos, anunciou oficialmente o encerramento das operações na terça-feira, dia 10. O comunicado foi feito ao secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, indicando que a empresa só realizará as rotas estabelecidas em contrato nesta quarta-feira, e em seguida, encerrará todas as suas atividades.

No documento oficial, a ZTL explicou os motivos por trás do fechamento. De acordo com o comunicado, a ZTL alega que o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato tornou impossível para a empresa continuar a prestação do serviço intermunicipal de transporte coletivo de passageiros. Esse desequilíbrio existia desde a assinatura do “termo de compromisso provisório”, e a falta de aumento adequado nas tarifas, juntamente com a ausência de subsídios tarifários por parte do governo, tornou insustentável a operação da empresa.

O advogado da empresa, Anderson Nazário, afirmou que o contrato, firmado em 2021 e com vencimento em novembro de 2024, não recebeu reajustes suficientes para cobrir os custos operacionais. O único reajuste concedido em janeiro de 2023 foi insuficiente para lidar com o aumento nos custos de combustível, o que levou a empresa a uma situação financeira insustentável. 

A dificuldade em pagar pelos combustíveis levou a empresa a vender alguns de seus ônibus para cobrir as despesas operacionais e os custos das demissões. Ao todo, 20 colaboradores serão afetados pelo encerramento das atividades da ZTL. “O contrato prevê que quando a empresa vai a falência pode haver a extinção do contrato sem penalidades. A empresa existe desde 1950 e ficamos muito sentidos com a situação”, revela o advogado.

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