Outono terá temperaturas elevadas

Estação que começa hoje, às 18h24, será um pouco mais quente do que o normal, em Criciúma e região. Chuvas devem ficar pouco abaixo do normal

Foto: Divulgação

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O verão se despede do hemisfério Sul, hoje, a partir das 18h24, quando acontece o Equinócio – quando a duração do dia é aproximadamente igual à duração da noite.  Com o decorrer do tempo, os dias vão ficando menores e as noites maiores – isso até o solstício de inverno, que, em 2023, será no dia 21 de junho, às 11h58.

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O outono será marcado por temperaturas um pouco mais quentes que o normal, em Criciúma e região. O aumento deve ser de 0,5°C. “Parece pouco, mas indica um aquecimento no padrão regional. Teremos chuvas dentro da normalidade, ou pouco abaixo do normal, o que, em parte, favorece as operações de colheita do arroz e, até mesmo, o feijão safrinha”, explica o climatologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) de Urussanga, Márcio Sônego.

Também é comum que a estação comece com maior incidência de temporais localizados, chuva forte, raios, granizo e ventania. Porém, também são frequentes os períodos de “veranicos”, que são caracterizados por pouca chuva e temperaturas mais elevadas, principalmente no mês de maio.

A estação será caracterizada pelo predomínio do bom tempo, pois há uma forte queda no índice de chuvas em relação ao verão. Em fevereiro, chove, em média, 210 milímetros e, em abril, chove, em média, 100 mm.  “Além disso, há um decréscimo acentuado na temperatura, do início ao final do outono, passando da média de 23°C, em março, para 15°C em junho”, acrescenta Sônego. As noites são agradáveis e até frias. Entretanto, a água do mar ainda segue quente – entre 24 e 25 graus, em abril.

As primeiras geadas já podem acontecer no final de maio. A velocidade média do vento é a mais baixa do ano, e, com isso, a poluição atmosférica pode ficar mais presa à superfície terrestre durante a noite. “Esta é a época do ano que tem maior chance de nevoeiros na madrugada e início da manhã”, detalha o climatologista.

O principal alerta fica para o mês de maio, que tem sido marcado por ciclones extratropicais. “Vale lembrar sempre que, apesar de diminuir as chuvas e o vento, o mês de maio, em especial, tem sido marcado por ciclones extratropicais, nos últimos anos. Esse evento traz muita chuva e vento, por dois ou três dias, pelo menos, uma vez no mês de maio”, finaliza Sônego.

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