A idosa de 62 anos que foi encontrada morta na sua casa nesta segunda-feira, 15, em Mafra, no Planalto Norte de Santa Catarina, por um entregador de medicamentos 7 meses após desaparecimento já estava com o corpo mumificado, explica Nelson Vidal, delegado responsável pelo caso.
“Provavelmente tinha alguns meses que estava morta. O cheiro existe por algumas fases após a morte, porém chega este momento da mumificação que o cheiro acaba, o que acabou impedindo que os vizinhos alertarem sobre a morte da idosa”, conta Vidal.
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A vítima morava sozinha no bairro de Jardim Moinho. O corpo dela foi localizado por um motoboy que fazia entrega de medicamentos para ela de forma frequente. Ao estranhar o sumiço da idosa, o profissional foi ao local e viu o corpo por uma fresta da janela.
A mulher estava desaparecida desde o ano passado, já que um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da mulher foi feito em 12 de abril de 2023 e informava que ela estava desaparecida desde outubro de 2022. Quem registrou o desaparecimento foi uma assistente social que atendia a vítima.
O delegado explica que ainda não é possível afirmar se a morte foi acidental ou homicídio, já que é preciso aguardar o relatório da necropsia, mas que a principal suspeita é que tenha sido uma morte natural.
“Pelas décadas de trabalho, a gente acredita que tenha sido morte acidental. Na residência não havia sinais de arrombamento, sangue ou pegadas”, explica o profissional.
Até o momento, nenhum familiar próximo foi localizado. “Ela era uma senhora com hábitos um tanto solitários, foi isso que impediu que o corpo fosse encontrado antes”, completou o delegado. A expectativa é que o laudo que vai revelar o que causou a morte seja finalizado nas próximas semanas.
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