Casa do Hip Hop busca novo espaço para continuar projeto

Diretoria pede cessão de espaço abandonado que é da prefeitura e que fica no mesmo bairro. Município dará um retorno até 15 de abril

Foto: Divulgação/Nilton Alves/TN

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Durante quatro anos e quatro meses, a antiga sede Casa do Hip Hop, localizada no bairro Paraíso, em Criciúma, foi lugar de risadas, integração social e de muita cultura e esporte. Infelizmente, as atividades foram encerradas no endereço depois de uma quebra de contrato por parte do proprietário do terreno, que cedeu o uso do espaço para fins culturais e educacionais durante o período de cinco anos. Agora os envolvidos estão em busca de um novo local para chamar de sede. O foco é uma construção abandonada da prefeitura que fica a poucos metros do antigo local.

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A Casa do Hip Hop é gerida pela Instituição do Hip Hop Criciumense (IHHC) e Associação Dança Criciúma (ASDC). Ambas têm membros que formam a diretoria executiva da Casa. De acordo com Maxwell Sandeer Flor, presidente da ASDC e conselheiro fiscal da Casa do Hip Hop, a construção abandonada está há muito tempo sem uso e a diretoria já realizou uma conversa com Vagner Espíndola, o Vaguinho, secretário da Fazenda, sobre a cessão. “Pediu um tempo, mas não mencionou o prazo. Falaram que iam ver. Deixaram possibilidades abertas, mas até o momento não tivemos respostas”, comenta.

A estrutura era usada para atendimento de pessoas em vulnerabilidade social. Na fachada, há uma escrita informando: ‘Centro de Capacitação Fábrica de Ideias’. Em um pedaço de pedra ao lado da casinha, é possível ver o ano de inauguração: 2010. O ambiente está depredado e não tem uso. O secretário diz que o tema já está sendo estudado pela prefeitura. “Nós encaminhamos ao patrimônio até para ver a regularidade desse imóvel e para a cultura, que tem um interesse, uma vez que vindo deles a manifestação para alguma ação, daremos o retorno para o hip hop”, fala Vaguinho.

A prefeitura pretende dar uma resposta até o dia 15 de abril. “O município está regularizando a questão patrimonial do bem para posteriormente a gente já ter essa definição se conseguimos conceder a eles ou se nós mesmos faremos uso daquilo com alguma atividade da Fundação Cultural ou assistência social”, destaca o secretário de Fazenda.

Felipe Alexandre Creaste de Souza é o presidente da diretoria da Casa do Hip Hop. Para ele, o local seria perfeito para as aulas. “É um espaço sem uso. Já conversamos com vereadores para ajudar as crianças, aprendendo algo que irá levar elas para um futuro melhor”, relata. Souza pede que o município dê uma atenção especial ao projeto. “Quando eles assumem, dizem que querem o bem das comunidades. Estão pregando contra o que falam. Se eles não apoiarem, estão fazendo o contrário do que prometeram. A vida da cidade também vive do esporte, cultura e lazer. A comunidade também precisa disso. Largam as crianças e depois dizem que tem muita criminalidade. Que incentivo eles vão ter?”, aponta.

Leia a matéria completa na edição desta sexta-feira, 30, do jornal impresso Tribuna de Notícias

 

 

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