
Tiago Monte
Florianópolis
Foto: Celso da Luz/CEC
A decisão da vaga para as quartas de final do Catarinense está indefinida. Essa é a conclusão do técnico do Criciúma, Cláudio Tencati, após o empate em 0 a 0 deste sábado. Ele espera que a torcida carvoeira lote o estádio, na terça-feira, para que o Avaí sinta o peso do Majestoso. “O saldo é positivo ainda. Eu já enfrentei mata-matas, onde a gente saiu em situação de placar pior, perdendo, e você tendo que reverter em casa. Então, está tudo em aberto. O Criciúma tem que fazer valer a casa, o torcedor teve grande atitude, mais uma vez, estando aqui presente. E que, na terça-feira, o Heriberto esteja realmente lotado, para que a gente faça o adversário sentir o peso que é jogar no Heriberto”, diz.
Tencati destaca que o time começou a partida sendo envolvido, mas melhorou na etapa final e teve as melhores chances para vencer a partida. “A gente errou em um ‘time’, onde eles nos envolveram, mais cedo no jogo, a gente ficou descompactado, pressionado e criou um buraco. Corrigimos no intervalo e, no segundo tempo, coibimos as ações de organização ofensiva que o Avaí teve. Mas eu vejo que as oportunidades mais claras foram com a gente, inclusive com o Éder, uma bem clara que ficou no goleiro. Depois, o centroavante deles teve a chance, quando nós demos mole. Foi um jogo meio igual”, comenta.
O treinador ressalta que o Avaí esteve diferente em campo, em relação ao jogo da semana passada, quando Criciúma e Leão empataram em 2 a 2.“Minha avaliação: o adversário fez uma postura diferente hoje, preferiu fortalecer mais o meio de campo, derivado até do último jogo, onde eles foram muito envolvidos com relação a isso”, pontua.
Expulsão de Arilson será avaliada internamente
O treinador carvoeiro diz que o lance da expulsão de Arilson será avaliado internamente e, se necessário, o jogador será punido. O camisa 8 está fora da partida de terça-feira. “Eu não vi o lance ainda, mas a comissão me informou que, realmente, teve o pé desproporcional. Vamos avaliar internamente, conversar com o atleta e, se couber advertência, vai ser advertido. A gente compactua com o que é correto. Se tiver fora, às vezes, um puxãozinho de orelha é importante para o cara também não acostumar e saber que no Brasileiro sempre vai ter o VAR. No geral, o atleta tem mais mérito do que demérito”, ressalta.
O técnico reforçou a importância de não perder, fora de casa, e o que o time precisa fazer para ficar com a vaga. “Eu vejo que não perder é importante no momento decisivo. Ganhar é sempre bom. É ótimo. Tivemos chances, mas o goleiro fez três defesas importantes, já o Gustavo não fez defesas. A gente tem que buscar o resultado, mas de uma maneira organizada, sabendo do poder de fogo e qualidade do Avaí. Temos que ser uma equipe precisa. Atacar e defender de uma forma organizada, bem concentrada. Temos que fazer o nosso jogo para que as coisas aconteçam, a gente ganhe o jogo e classifique”, finaliza.
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