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Criciúma
terça-feira, abril 16, 2024

Mais de três décadas de amor ao Tigre

Tiago Monte

Criciúma

A torcida organizada mais antiga do Criciúma, em atividade, completa 32 anos nesta sexta-feira, dia 19. Em processo de reorganização, a Guerrilha Jovem caracterizou-se por apoiar o clube em todos os momentos. “É um apoio ininterrupto: nas maiores conquistas e também nos piores momentos. Enfrentamos várias dificuldades e momentos tristes, mas, apesar disso, a torcida nunca desanimou e deixou de acreditar no clube. Sempre estivemos juntos ao Criciúma. Como diz o nosso slogan: ‘Com o Tigre, como e onde ele estiver’. Essa é a nossa diferença: não estamos com o Tigre só nas horas boas. A gente está com o Criciúma para tudo: o que der e vier. Vamos lutar para perpetuar isso por muitos anos”, explica Diego Furlan Moraes, atual presidente da torcida.

Tudo começou com Ranieri Cassetari e Adriano Osellame, dissidentes da torcida Força Tricolor. Eles fundaram a Guerrilha Jovem em 1991. Logo em seguida, torcedores históricos como Lucimar Florentino, o Lúcio Cocal, e Cleiton Ramos também passaram a fazer parte da instituição. “A gente fica muito feliz em completar mais um ano de existência. Eu, particularmente, me orgulho de estar presidindo uma instituição tão tradicional no mundo das Organizadas. Uma torcida que, desde 1991, está apoiando o Criciúma”, destaca Diego.

Reorganização com os instrumentos musicais

Atualmente com, aproximadamente, 60 integrantes, a Guerrilha Jovem passa por um período de reinvenção para voltar a crescer. “A gente está pensando em desenvolver ainda mais a torcida. Hoje, a gente já retomou o crescimento. Estamos com bastante sócios novamente. Estamos fazendo inovações na bateria, implantamos instrumentos de sopro, estamos dando aula, com um maestro, para os nossos percussionistas”, comenta o presidente.

Para Diego, a bateria é a parte mais importante da torcida. Por isso, ela está sendo reorganizada. “Estamos investindo bastante na qualidade de som da bateria, que é o coração da torcida. Eu acredito que uma grande torcida precisa de uma bateria excelente. Isso vai atrair novos sócios e componentes e vai atrair o povão que frequenta a arquibancada atrás do gol do Colegião”, diz.

A torcida vai adquirir novas bandeiras e novas faixas. “Um bandeirão vai ser confeccionado antes do final do ano. E a torcida também faz um trabalho social e apoia algumas pessoas a conseguirem ingressos aos jogos e eles contribuem nas atividades da torcida como colocação de faixas e manutenções de bandeiras e instrumentos”, enfatiza Diego.

A retomada ao caminho dos títulos, por parte do clube, também ajuda no crescimento da torcida. “O Criciúma voltou a ser campeão, depois de muitos anos. Conseguimos o acesso, no ano passado, que era o mais importante. Sem desmerecer a honra ao mérito aos atletas que conseguiram o êxito, mas, pela grandeza do Criciúma, é um título de pouca expressão. Nesse ano, sim, a gente conseguiu recuperar a hegemonia no Estado e ganhar o Catarinense. Isso nos deixa muito feliz. É fruto de um trabalho que vem sendo muito bem feito pelo presidente Vilmar Guedes. O título veio para coroar o trabalho e a nova fase”, finaliza Diego.

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