Consolidados os dados (contestados) do último Censo, a Amrec tem direito a mais 16 vereadores em seis municípios. Criciúma e Forquilhinha poderão ganhar quatro, enquanto Cocal do Sul, Urussanga, Morro da Fumaça e Balneário Rincão têm direito a mais dois. Os movimentos estão sendo feitos. Em Criciúma, o vereador Toninho da Imbralit (PSDB) abriu posição a favor, e levará o tema à tribuna nos próximos dias. O presidente Salésio Lima (PSD) entende que o projeto só será elaborado se houver unanimidade, o que não é o caso hoje.
Há vereadores favoráveis, mas outros agudamente contrários. A vereadora Roseli Pizzolo (PSDB) entende que a comunidade precisa ser envolvida no debate. Cabe lembrar que Criciúma tem uma sobra mensal do repasse da Câmara que abarca o necessário investimento para mais quatro gabinetes e ainda sobram recursos. E está evidente que, com mais cadeiras, serão mais representantes de comunidades. O povo estará melhor representado e os recursos para isso já existem, basta que sejam aplicados. Em Cocal do Sul o debate vem avançando. Há, também, uma divisão entre os parlamentares.
Um dos favoráveis sugeriu que, ao aumentar duas cadeiras, se diminua proporcionalmente os salários dos vereadores para não haver aumento no custeio. Consultado, o prefeito Fernando de Fáveri (MDB) sugeriu que os vereadores façam uma ampla consulta popular, debatendo a pauta com quem paga a conta. Por mais que o direito exista (os números de assentos nas Câmaras são definidos conforme a população) há um receio individual de enfrentamento do tema, por sua impopularidade. Mas é papel dos vereadores, também, explicar a própria utilidade para que eles sejam mais.
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