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sexta-feira, abril 19, 2024

Cães soltos espantam leituristas das ruas de Araranguá

Os ataques de cães aos profissionais que fazem a medição do consumo de água nos imóveis, além de afastar o leiturista do trabalho, podem também prejudicar o morador que não terá a leitura do hidrômetro realizada. A pesar das campanhas de conscientização e da redução da quantidade de casos, frequentemente os profissionais do SAMAE são mordidos por cachorros e sofrem ferimentos.

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Para conscientizar os donos de animais e tentar impedir acidentes, os servidores do SAMAE tenta conversar com os tutores dos cães soltos, seja deixando bilhete, orientando pessoalmente ou transmitindo o recado para familiares e vizinhos. “Normalmente existe compreensão, assim resolvemos a situação por meio do diálogo. Na maioria das vezes é desatenção”, destaca o leiturista Mauricio de Jesus. Recentemente, ele foi corajoso ao fazer registro de consumo em uma residência onde o portão estava aberto e dois cães da raça pit bul (American Pit Bull Terrier) permaneciam soltos.

Várias medidas podem ser adotadas para que o bom senso prevaleça. Uma das soluções é o deslocamento do hidrômetro, que normalmente fica dentro do imóvel, para a calçada. Neste caso, o aparelho fica dentro da caixa padrão – que pode ser adquirida no próprio SAMAE – possibilitando a leitura sem necessidade de entrar no imóvel.

Outra opção é prender o animal, mesmo que seja dentro do pátio, no dia em que o agente do SAMAE fará a leitura do hidrômetro. A data da leitura está na fatura de água.

A leitura pela média não registra o volume consumido e, em caso de vazamento ou excesso de consumo, o morador só vai perceber quando for feita uma nova leitura e o registro do consumo correto, o que pode causar prejuízo financeiro ao morador.

O SAMAE considera que estes animais estão protegendo o território, mas seus donos devem cuidar para que eles não prejudiquem a atividade de leitura, nem a integridade física das pessoas.

Foto: Divulgação

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