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Criciúma
terça-feira, abril 23, 2024

Reportagem do Tribuna de Notícias gera debate na Câmara de Vereadores

José Adílio
Criciúma

A matéria publicada no Jornal Tribuna de Notícias no dia 11 de julho de 2022, que trouxe o título na capa que mais de 4,5 mil famílias vivem na extrema pobreza em Criciúma gerou um requerimento da vereadora Giovana Mondardo ao chefe do Poder Executivo, para que informasse se existe a possibilidade da criação de um programa de auxílio emergencial para ajudar as 4.595 famílias que vivem em extrema pobreza. A reportagem foi produzida
pela jornalista Maíra Rabassa e trouxe números comparando os meses de abril de 2020, quando existiam 8.387 famílias cadastradas no Cras, que passou para 10.807, em maio de 2022. Já as famílias que estavam em extrema pobreza em abril de 2020 eram de 3.101, passando para 4.595 em maio de 2022.

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O requerimento foi apreciado e votado na sessão desta terça-feira, 02, com os vereadores debatendo a situação atual da pobreza no município e aprovando por unanimidade
o requerimento, que será enviado ao Poder Executivo ainda nesta semana. A vereadora
Giovana Mondardo, proponente do requerimento, discordou do vereador Márcio Darós, de que avaliou que a pobreza é uma consequência dos integrantes das famílias que não querem trabalhar, mesmo existindo um grande número de empregos em Criciúma.

A vereadora emendou que ninguém vive na extrema pobreza porque quer, e sim por falta
de oportunidades. Segundo ela, muitas vezes estas famílias conseguem trabalho no Centro da cidade, mas encontram dificuldade com o transporte. Ela sugere que seja criada uma política pública responsável que trate o problema com urgência e por isso sugeriu a criação de um auxílio emergencial por parte do município. “Existe uma tendência de nós leigos olharmos e falar que o problema da pobreza é porque as pessoas não querem trabalhar”,
pontua a vereadora.

Alternativa
O vereador pastor Jair Alexandre parabenizou a vereadora pelo requerimento e pelo debate
gerado na busca de uma alternativa para que seja levado para a Assistência Social. Segundo o vereador, ele já fez um levantamento há alguns anos quando descobriu que algumas famílias viviam com R$ 89 mensal e outras com R$ 189. “Não seria um salário, mas sim um programa para auxiliar estas famílias”, reforça Alexandre.

Leia a matéria completa na edição desta quarta-feira, 03 do jornal impresso Tribuna de Notícias

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