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terça-feira, abril 23, 2024

Na Amrec, Neguinho atuará pela união regional rumo a avanços econômicos

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Empossado na tarde desta quinta-feira, 27, na presidência da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), José Cláudio Gonçalves, o Neguinho (PSD), definiu as principais bandeiras que defenderá durante o ano de mandato. O prefeito de Forquilhinha, em seu discurso, declarou que alavancar o turismo da região, reativar a operação de voos comerciais no aeroporto Diomício Freitas e prover avanços econômicos aos 12 municípios serão os grandes propósitos da sua gestão.

Neguinho está no segundo ano à frente do Governo Municipal de Forquilhinha. Ele assume o cargo deixado por Jorge Koch (MDB), de Orleans. “Vamos tomar decisões colegiadas, que resolvam as principais necessidades e aspirações dos nossos municípios”, afirma. O novo presidente salientou que trabalhará pela unidade, prezando pelo diálogo. Para ele, apenas com a união de esforços a região será capaz de crescer. “É o momento de nos unirmos e lutarmos para realizações que tragam desenvolvimento à Amrec. A nossa região, sim, tem ficado para trás. Nós temos um potencial econômico muito forte em todas as áreas, como no empreendedorismo, agronegócio, indústria e comércio, que precisa ser cada vez mais explorado”, destaca.

Neguinho aproveitou a presença dos demais prefeitos regionais e de outras lideranças políticas na cerimônia para reiterar o seu desejo de fazer com que o aeroporto Diomício Freitas volte a receber voos comerciais. “Vamos precisar de toda a representação política da Amrec e da Amesc. Amanhã (hoje) vamos receber o governador em Forquilhinha, onde será entregue a ordem de serviço da revitalização do aeroporto, com um investimento de aproximadamente R$ 16 milhões. Será importante não apenas para Forquilhinha ou Criciúma, mas para todo o Sul do Estado. Tenho conversado muito com empresários e profissionais liberais que entendem a importância de este ser um vetor de desenvolvimento, trazendo investimento e investidores”, ressalta.

O prefeito de Forquilhinha também traçou o turismo como um meio a ser destrinchado. “Precisamos projetar e planejar um turismo na Região Carbonífera integrado, regionalizado, unido, aproveitando as potencialidades e características de cada município, para desenvolvermos essa atividade. É uma fonte limpa de emprego e renda”, frisa. Neguinho será o quarto líder do Executivo forquilhinhense a ser o presidente da Amrec, depois de Vanderlei Luiz Ricken, em 2000, Paulo Hoepers, em 2005, e Vanderlei Alexandre, em 2013 e 2016. A entidade, fundada em 1983, chega a sua 39ª diretoria.

Mesa Diretora definida

A Mesa Diretora da chapa única ficou constituída da seguinte forma: Saionara Bora (MDB), prefeita de Lauro Müller, será a 1ª vice-presidente e Agenor Coral (PP), prefeito de Morro da Fumaça, o 2º vice-presidente; o 1º secretário será Clésio Salvaro (PSDB), de Criciúma, com Jair Nandi (PSD), de Urussanga, como 2º secretário; o siderópolitano Franqui Salvaro (PSDB) foi nomeado como tesoureiro.

O Conselho Executivo Fiscal também foi empossado. O prefeito de Balneário Rincão, Jairo Custódio (MDB), o de Orleans, Jorge Koch (MDB), e Dalvania Cardoso (PP), de Içara, serão os conselheiros titulares, enquanto Fernando de Faveri (MDB), de Cocal do Sul, Rogério Frigo (PSDB), de Nova Veneza, e Valério Moretti (MDB), prefeito de Treviso, serão os suplentes.

Jorge Koch pede apoio para eleição da Fecam

A gestão de Jorge Koch na presidência da Amrec terminou ontem, mas o emedebista já emendou outro compromisso em sequência. Na próxima segunda-feira acontecerá a eleição da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), entidade que representa todos os municípios do Estado. O prefeito de Orleans representará o Sul contra outras duas chapas.

Koch aproveitou o momento para pedir o voto dos prefeitos presentes na cerimônia. “Os 12 prefeitos estão convocados a irem até a Assembleia Legislativa para votar em Jorge Koch, do Sul, para a presidência da Fecam. É importante que o Sul possa estar à frente da Fecam. A nossa região ainda está muito distante das demais”, avalia. Ele atribuiu o período no comando da Amrec como ‘reativo’, focando a grande maioria das ações no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

“Esse ano de 2021, especialmente, ficamos na reação, combatendo a pandemia. Todas as nossas reuniões sempre eram discutidas quais as ações seriam tomadas para o enfrentamento. Isso envolve número de leitos, UTIs, vacinas, como fazer a fiscalização da Vigilância Sanitária e como a Polícia Militar poderia atuar com pessoas que não usam máscara”, assinala.

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