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Criciúma
sexta-feira, março 29, 2024

Morro da Fumaça: Uma cidade que se torna sexagenária

Morro da Fumaça

Capital do Tijolo, terra de trabalho, de uma indústria forte e de uma comunidade que busca o desenvolvimento. Essa é a cidade de Morro da Fumaça, que comemora nesta quinta-feira, dia 20 de maio, os 60 anos de emancipação político-administrativa.

Com cerca de 17 mil habitantes, a cidade está localizada a 19 quilômetros de Criciúma, 199 de Florianópolis, e tem a economia pautada na indústria. Os primeiros habitantes de Morro da Fumaça foram os índios Carijós. Em 1900 chegaram os europeus da República Bielorrúsia – um país no leste da Europa – e viviam basicamente da produção de suínos. José Cechinel e a esposa Hermínia Sóligo Cechinel foram os primeiros a fixarem residência na cidade, sendo considerados os fundadores de Morro da Fumaça. A luta pela criação do distrito começou com José Guglielmi, Francisco Rodrigues Júnior, Antônio de Costa, entre outros.  A vitória veio em setembro de 1931.

Foram pouco mais de 30 anos como distrito, até que o representante de Morro da Fumaça na Câmara de Vereadores de Urussanga, o vereador, Iwaldo Luciano, em 1962, protocolou o pedido de emancipação de sua comunidade.  O projeto foi homologado pela lei 01/62 e publicada no Diário Oficial da Assembléia Legislativa, pela lei número 816, em 30 de Março de 1962. Vindo o Município, que completa 59 anos, a ser instalado em 20 de Maio de 1962.  O primeiro prefeito, Auzílio Frasson, foi nomeado pelo, então, governador Celso Ramos, ficando no cargo até a primeira eleição do município, que escolheu Jorge Silva.

Origem do nome

Por um curto período de tempo, Morro da Fumaça, foi chamada de Vanteiro. O fato ocorreu devido a Vanteiro Margotti, um grande comerciante e figura muito influente economicamente e politicamente na época. Era de Treze de Maio, mas em 1912 se instalou na localidade.

Já para o nome Morro da Fumaça existem diversas versões. Uma delas dá crédito aos tropeiros que carregavam as suas mercadorias até o porto de lanchas no Pontão. Segundo historiadores, o nome se deve à neblina formada no morro onde hoje se localiza o Hospital de Caridade São Roque, sempre que o Rio Urussanga subia. Outra versão conta que, devido a esta neblina, tropeiros que por ali se instalavam precisavam acender fogueiras em seus acampamentos, causando a emissão de fumaça.

Entre 1910 e 1925, se estabeleceram as famílias: Cechinel, Maccari, Guglielmi, Margotti, Sartor, Frasson, De Costa, Pellegrin, Gabriel e Espíndola. Depois, chegaram os Bertan, Dagostim, Durante, Recco, Saccon, Serafim, Bortolin, Bortolon, Salviato (Saviatto/Saviato), Pagnan, Casagrande, Colodel, Coral, Guollo, Maragno, Magagnin, Bortoloto(Bortolatto), Polla, Della Bruna, Da Soler, Biff, Zaccaron, Scott, Castellan, Francisconi, Piva, Cesca e Zanatta.

MUNICÍPIO

Emancipação: 20 de maio de 1962

Gentílico: fumacense

População: 17.947 habitantes (estimada pelo IBGE)

Número de eleitores: 13.183 (TSE/2020)

Prefeito: Agenor Coral (PP)

Área: 82,818 (km²)

Densidade demográfica: 194,01 (hab/km²)

Distância de Criciúma: 19 quilômetros

Distância de Florianópolis: 199 quilômetros

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