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quinta-feira, abril 25, 2024

Crise no RS reflete na produção da cerâmica vermelha

Quem circula pelas rodovias de Morro da Fumaça já deve ter percebido o aumento na quantidade de tijolos estocados nas olarias da cidade. Isso se deve em função da queda nas vendas do produto. E não é exclusividade das cerâmicas fumacenses, também acontece em outros municípios como Içara e Cocal do Sul.

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A explicação está na crise econômica que assola o Rio Grande do Sul – principal mercado consumidor dos tijolos produzidos na região. “A venda deu uma queda muito grande. Isso devido aos aumentos gerais. A nossa região tem os principais clientes no Rio Grande do Sul e o estado gaúcho está passando por muita dificuldade, ainda mais com essa seca que está acontecendo na região Centro Sul deles. Lá, a economia gira em torno dos grãos e, com a seca, a renda diminuiu. Isso afeta, principalmente e diretamente, a construção civil”, explica Renato Zaccaron, presidente do Sindicato da Indústria da Cerâmica Vermelha (Sindicer).

Outro fator de agravamento é o aumento no preço dos insumos da construção civil. “O preço do ferro e do cimento disparou. Esses produtos tiveram um aumento considerável, que também afetam o mercado”, diz o presidente.

Mesmo com a situação difícil, Zaccaron acredita que os empresários têm uma reserva financeira para sustentar o período crítico. Isso em virtude do bom desempenho recente do setor. “Nós tivemos mais de um ano, quase um ano e meio, muito bons. Então, acredito que os empresários têm um capital de giro para aguentar alguns meses com essa queda das vendas. Eu acredito que, a partir de abril, quando o verão acabar, as festas passarem, vai começar a normalizar a venda”, ressalta.

Leia a reportagem completa na edição desta segunda-feira do Tribuna de Notícias.

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