Gustavo Milioli
Criciúma
O Agosto Dourado é destinado ao incentivo à amamentação, com a cor dourada simbolizando o padrão ouro, relacionado à qualidade do leite materno. Este é considerado o alimento mais completo para os bebês nos primeiros meses de vida. Porém, o Banco de Leite Humano Dr. Dino Gorini, instalado no Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), em Criciúma, está trabalhando com os estoques abaixo do ideal. Com poucas doadoras, existe o risco de pacientes da instituição ficarem sem o leite.
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“Hoje, temos 43 doadoras ativas. Dependemos muito da produtividade delas. Existem
mães que conseguem entregar, em uma semana, dois frascos de 500 mililitros, enquanto
outras conseguem apenas menos da metade disso. A captação está baixa desde o início
do ano. O estoque foi zerado em janeiro, devido às férias e à pandemia, e ainda não conseguimos nos restabelecer”, externa a enfermeira Hariele Teixeira Barcelos, coordenadora do Banco de Leite criciumense.
Dificuldade
A equipe profissional do HMISC não acredita que até o final do ano aconteçam mudanças
significativas no estoque de captação. “Essas mães precisam ter uma boa produção para poderem doar. Sem leite em grande quantidade, não conseguiremos normalizar o estoque”, pontua Hariele, informando que, em um mês, o órgão consegue, em média, entre 36 e 38 litros de leite, enquanto o ideal deveria ser de 70 a 90 litros.
Mães de outros municípios interessadas em doar podem procurar a Secretaria Municipal
de Saúde para a coleta no próprio lar. Depois, o líquido é armazenado em caixas térmicas
e direcionado ao Banco de Leite.
Leia a matéria completa na edição desta terça-feira, 02 do jornal impresso Tribuna de Notícias
