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Criciúma
quinta-feira, abril 25, 2024

Noite para o torcedor carvoeiro gritar “é campeão”

Tiago Monte

Criciúma

Há exatamente nove anos, quatro meses e dois dias, a torcida do Criciúma não solta o grito de “é campeão”. O título mais recente do clube foi conquistado em 19 de maio de 2013, sobre a Chapecoense, na Primeira Divisão de Santa Catarina. Pois hoje, a partir das 20 horas, o Tigre recebe o Atlético Catarinense. E um simples empate, por qualquer placar, dá o título ao Tricolor Carvoeiro. Não é a taça que o torcedor sonhava. Porém, troféu é troféu. E deve ser comemorado. “Titulo todos querem. Independente qual seja. Ainda mais com a camisa do Criciúma. Seja qual for o campeonato, queremos ser campeões. O grupo está bem focado e sabemos dessa importância. Apesar de ser uma Série B do Catarinense, é um título e vamos encarar isso da melhor maneira possível”, concorda o meia Fellipe Mateus.

Na partida de ida, as duas equipes ficaram no 0 a 0. Por ter a melhor campanha, nas primeiras fases, o Tigre joga por uma nova igualdade. O jogador, porém, não desdenha do adversário. “Vai ser um jogo disputado. Sabemos da qualidade do Atlético e que tem jogadores experientes e rodados. O primeiro (jogo) foi bem disputado, agora vamos fazer valer a nossa casa e a nossa torcida. O fator casa é muito importante nesses momentos. Estamos bem focados para amanhã (hoje) para trazer o titulo para nós”, destaca.

O técnico Cláudio Tencati comandou o último treino para a partida na tarde de ontem. Na zaga, a expectativa é pela situação de Rayan, que apresentou cansaço após o jogo contra o Sampaio Corrêa. O jovem Jackson, que apresentou um quadro de amigdalite, mas já está recuperado e treinou normalmente, pode ser titular ao lado de Rodrigo. No meio campo, Arilson, que está suspenso para o jogo de domingo, contra a Chapecoense, pela Série B do Brasileiro, deve começar jogando. O time será confirmado apenas uma hora antes da partida.

A obrigação de levantar a taça em casa

O Criciúma é um dos grandes – senão o maior – clube de Santa Catarina. Em termos de história e “peso de camisa” não pode ser comparado ao modesto Atlético Catarinense. Porém, Fellipe Mateus não vê a conquista de hoje uma obrigação. “A gente está bem unido e sabemos do tamanho da responsabilidade que é imposta a nós. Então, é ter tranquilidade e saber do nosso tamanho, mas muito respeito ao adversário. Vamos tentar fazer valer o nosso jogo em casa, com a nossa torcida, para conseguir o título”, diz.

Para o jogador do Criciúma, a possível conquista de hoje servirá para selar uma campanha positiva. “Tivemos o acesso, estamos indo bem na Série B do Brasileiro, então isso serve para podermos concretizar um ano vitorioso com um titulo. Isso fica mais especial”, destaca.

Tanto o Tigre quanto o adversário já estão garantidos na Série A do Catarinense em 2023. Desta forma, Fellipe considera que os últimos dois anos foram de crescimento para o clube. “Conquistamos os objetivos que foram traçados. No ano passado, tínhamos o objetivo de subir para a Série B do Brasileiro e conseguimos. Nesse ano, estamos disputando e com chances ainda. Sabemos do nosso papel dentro da equipe. Eu acredito que foi um ano muito vitorioso para os objetivos que o clube tanto almejava. Foram dois anos muito bons e o clube tem tudo para continuar assim no futuro”, pontua.

Campeonato Catarinense – Série B – Final – Partida de Volta

21/09 (Quarta-feira)  – 20 horas – estádio Heriberto Hülse, em Criciúma

CRICIÚMA

Gustavo; Cristovam, Rodrigo, Jackson e Helder; Marcos Serrato, Arilson, Fellipe Mateus e Thiago Alagoano; Hygor e Caio Dantas. Técnico: Cláudio Tencati

ATLÉTICO CATARINENSE

Sidão; André Rosa, Rafael Lima, João Renato e Théo; Leandro Bulhões, Lucas de Sá, Léo Campos e Rickelmy. Matheuzinho e Wagnão. Técnico: Arilson Costa

Arbitragem: Bráulio da Silva Machado. Auxiliares: José Roberto Larroyd e Clóvis Herdt

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