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sexta-feira, abril 19, 2024

Criciúma: Região tem saldo positivo de empregos

Tiago Monte

Criciúma

O mês de agosto foi positivo para a geração de empregos. Isso é o que dizem os mais recentes dados liberados pelo Ministério da Economia, através das Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged, divulgados na quinta-feira, dia 29. Os 27 municípios que compõem as regiões Carbonífera (Amrec) e do Extremo Sul (Amesc) geraram 10.247 vagas no oitavo mês do ano.

O destaque fica para Criciúma com 275 vagas a mais no período. Em seguida, aparecem no ranking Içara com 189 empregos gerados a mais e Orleans completa a lista de três primeiros com 137 vagas a mais.

Por outro lado, a região teve 9.502 desligamentos. No saldo entre admissões e demissões, Maracajá lidera, negativamente, o mês, com 45 desligamentos a mais do que contratações. Em seguida vem Araranguá com saldo negativo de 40 e Morro da Fumaça fecha a lista dos três primeiros com 37 demissões a mais no período.

Por não ser uma região tão industrializada, a Amesc acaba gerando menos empregos que a Amrec. Isso justifica os saldos negativos de Araranguá e Maracajá. “A região em si não é tão industrializada. Por exemplo, apenas Criciúma tem mais empresas do que a Amesc inteira. Por isso, a tendência é mais para a estabilidade”, aponta Ailson Piva, coordenador do Movimento Econômico da Amrec. “Nos meses finais do ano, com os empregos temporários, o esperado é que os números do Novo Caged voltem a ser expressivos”, completa.

Número otimista também no Brasil

O Brasil gerou 278.639 postos de trabalho em agosto deste ano, resultado de 2.051.800 admissões e de 1.773.161 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2022, o saldo é de 1.853.298 novos trabalhadores no mercado formal.  O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.531.653 em agosto, o que representa um aumento de 0,66% em relação ao mês anterior.

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