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Criciúma
terça-feira, março 19, 2024

Projeto “Vamos Brincar” doa brinquedos às instituições de Criciúma

Os acadêmicos dos cursos de Engenharia Mecatrônica, Engenharia Química e Jornalismo da UniSatc uniram esforços para levar alegria às crianças. Durante o semestre, eles se juntaram para criar brinquedos educativos que foram doados à Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA) de Criciúma, CEI Afasc Pingo de Gente, do bairro Vila Manaus, e Escola de Educação Básica São Cristóvão.

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A iniciativa faz parte do projeto integrador “Vamos brincar?”, que uniu as turmas de cursos distintos em prol de algo maior. Divididos em três equipes, os estudantes iniciaram o desenvolvimento de um brinquedo que foi doado para uma instituição assistencial que eles mesmos poderiam escolher.

“O projeto foi essencial para a integração dos alunos de diferentes cursos. Além da aprendizagem da parte teórica, é uma satisfação poder observar o desenvolvimento acadêmico e o caráter social no meio profissional”, afirmou a professora de Engenharia Química, Carolina Resmini Melo Marques. Junto com os professores Clauber Marques, de Engenharia Mecatrônica, e Marli Vitali, de Jornalismo, foi feita a coordenação junto aos estudantes.

Os acadêmicos se envolveram em todo o processo e sentiram de perto a relevância do trabalho realizado. “A entrega foi muito emocionante. Estar lá presente e ver que nossos brinquedos colaboraram e realmente serviram como material de apoio para o ensino dos alunos autistas foi gratificante. Nunca vou esquecer desse momento, saí de lá com a sensação que podemos fazer sempre mais para ajudar o próximo”, contou a acadêmica de Jornalismo, Maju Berto.  

Blocos lógicos em ação 

Desde o início a equipe que criou o Blocos Lógicos pensou em fazer algo interativo, que estimulasse o crescimento racional das crianças. Foi assim que surgiu o brinquedo, feito em MDF, totalmente projetado e preparado pelos acadêmicos.

Composto por cores diferenciadas, ele serve para estimular o pensamento lógico, percepção visual e habilidades motoras. Conforme Mariana Piazza, líder do grupo, o objetivo foi desenvolver um jogo que trabalha diversos conceitos matemáticos, proporcionando conhecimento. A nossa missão é trazer a educação com diversão”, ressaltou Mariana.

A instituição escolhida pela equipe foi o CEI Afasc Pingo de Gente. “Este presente vem contribuir de maneira significante para a aprendizagem das crianças. De forma que eles possam desenvolver ainda mais o raciocínio lógico, a coordenação motora e a socialização”, comentou a diretora Marcilene de Oliveira de Lima.

Ação voltada para crianças com deficiência visual 

Uma experiência gratificante. Assim os estudantes da equipe “Brainly” definem a sua ação. Eles criaram um brinquedo que pudesse estimular a criatividade dos alunos da Escola de Educação Básica São Cristóvão. O foco são as crianças com deficiência visual ou baixa visão. Numa caixa foi montado um relógio, com número e letras em relevo. Ainda há a especificação em braile.

A escola recebe doações, mas dificilmente de itens específicos para o aprendizado. “Ficamos felizes em vocês lembrarem da nossa escola. Isso é importante para nossos alunos, porque sempre vai ser algo a mais, de tentar fazer com que o mundo deles seja mais facilitado”, informou a diretora, Luciana Vieira.

Tabuleiro para os alunos 

As turmas da Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA), de Criciúma, recebeu o brinquedo Sequência Lógica. A criança terá que montar no tabuleiro a sequência que estiver na carta que ela pegar. O protótipo foi modelado nos softwares Solidworks e Autocad. “A maior dificuldade foi dimensionar o tamanho ideal da caixa”, ressaltou o aluno de Engenharia Mecatrônica Walter Pereira.

Os kits do Sequência Lógica são uma atividade educativa de pareamento, com temáticas de números, cores e formas geométricas. Por meio de botões, quem for brincar vai utilizar as cartelas de apoio que foram produzidas pelos acadêmicos.

“Esse brinquedo que vocês fizeram não vai ser utilizado só para brincar, vai ser utilizado também na parte pedagógica da escola. Iremos usar como instrumento de estimulação o que se encaixa na nossa didática”, afirmou a orientadora pedagógica Viviane Bortolotto.

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