A Divisão de Repressão a Roubos da Polícia Civil de Criciúma (DRR/DIC), coordenada pelo delegado Yuri Miqueluzzi, concluiu a terceira fase da Operação Aletheia que investiga criminosos envolvidos com extorsões sexuais por meio cibernético. Nessa fase, quatro pessoas foram indiciadas pelo crime de extorsão qualificada. “A Polícia Civil apresentou representação pela prisão preventiva dos suspeitos e bloqueio de valores em contas bancárias, em análise pelo Poder Judiciário”, explica o delegado Miqueluzzi.
Os investigados estão em local desconhecido. As vítimas são residentes de Criciúma. Quatro contas bancárias foram identificadas como recebedoras de recursos das extorsões. Após análise judicialmente autorizada, a investigação estima a entrada de R$ 30 mil por mês em cada conta bancária, gerando o total de R$ 1,2 milhão extorquido em um ano de atuação criminosa.
Sobre a operação
A primeira fase da Operação Aletheia foi deflagrada em julho de 2020 e a segunda em março de 2021. As investigações resultaram em nove prisões preventivas decretadas, com cinco pessoas capturadas pelos crimes. Dezesseis pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil catarinense.
As condenações dos envolvidos na primeira fase da Operação totalizam 57 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa, extorsões qualificadas, lavagem de dinheiro, posse ilegal de arma de fogo, receptação, adulteração de sinais identificadores de veículo. A ação penal da segunda fase está em andamento.
