
A recomendação conjunta de órgãos de controle, defendendo lockdown por 14 dias em Santa Catarina, recebeu imediata contestação do governo do Estado. E, ato contínuo, uma saraivada de críticas e notas oficiais no fim de semana contra a adoção da medida, com apoios declarados às decisões do governo estadual.
A recomendação tem a assinatura do Ministério Público de Santa Catarina, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Tribunal de Contas do Estado, Defensoria Pública da União e Defensoria Pública Estadual. A alegação é o colapso nos hospitais, com pacientes em estado grave esperando a liberação de leitos de UTI.
A resposta fulminante do governo foi encaminhada ao procurador-geral de Justiça, Fernando Comin, assinada pelos secretários André Motta Ribeiro, Eron Giordani, Jorge Tasca, Paulo Eli, e Alisson de Bom de Souza.
A avaliação do Centro Administrativo é a de que as medidas já estavam sendo adotadas e avaliadas de forma permanente. E representavam uma verdadeira intervenção na gestão estadual. Houve queixas e críticas de deslealdade institucional e busca de protagonismo, num momento delicado e gravíssimo que exige convergência e mais colaboração.
De outro lado, a recomendação reflete também a falta de comando e de ação eficaz do governo nestes 12 terríveis meses de pandemia. A gestão tem sido confusa, ineficiente e sem planejamento estratégico.
Reunião marcada para hoje entre os órgãos e o governo vai procurar alguma ação conciliatória.
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