As alterações registradas na Polícia Civil de Santa Catarina estão movimentando os meios políticos, governamentais e parlamentares. Dias atrás circulou a informação de que o governador Carlos Moisés da Silva iria substituir o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich, e a delegada-adjunta, Ester Coelho.
Os dois foram chamados para uma reunião no Centro Administrativo, quando o tema foi ventilado. Surgiram reações e o delegado Paulo Koerich permanece no cargo. Mas a hipótese de mudanças não está descartada dentro do governo.
A delegada-adjunta Ester Coelho, contudo, perdeu o cargo com a nomeação do delegado Fernando Callfass, que atua no Oeste catarinense e foi indicado pelo deputado Mauricio Eskudlark, do PL.
Nas redes sociais multiplicaram-se críticas à nomeação, com a veiculação de documento da Corregedoria Geral de Polícia, sobre punições aplicadas ao indicado, sindicâncias e processos administrativos. Eskudlark contestou, dizendo que Callfass teria sido alvo de perseguição política dentro da Secretaria de Segurança.
Outro cargo que teve alterações foi o da diretoria de Polícia do Interior. O titular, delegado FabiaoToniazzo, lotado em Curitibanos, está deixando a função com a nomeação do delegado Nilson Luiz de Oliveira Cesar, de Porto União.
Mauricio Eskudlark, que também patrocinou a nova nomeação, justificou as mudanças dizendo ter recebido várias queixas sobre falhas no funcionamento da Delegacia Geral. Disparou: “A administração da Polícia Civil do Estado é um desastre por desarticulação geral”.
O parlamentar esclareceu que os dois delegados indicados não são filiados ao PL, que a mudança tem caráter profissional e que não há conflitos com a orientação do partido, que está fora do governo Moisés.
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