
O governador Carlos Moisés da Silva cometeu vários equívocos ao longo deste um ano de pandemia em Santa Catarina. Nas últimas semanas, contudo, vem procurando agir com mais cautela na tomada de decisões delicadas e graves no enfrentamento do coronavírus.
No início desta calamidade houve o maior acerto: ter ouvido as entidades empresariais e, fixados protocolos rigorosos, excluir as indústrias e o agronegócio do lockdown decretado em março de 2020. Foram estas atividades, mais o funcionamento do comércio e o setor de serviços, que asseguraram crescimento da arrecadação e, portanto, o pagamento dos salários em dia e novos investimentos em obras públicas.
Agora, com o agravamento provocado pelo explosivo avanço do Covid-19, o governador está tendo a coragem de buscar o equilíbrio entre a proteção indispensável da saúde dos catarinenses e a preservação dos empregos, evitando mais desemprego, mais fome e mais miséria.
Uma estratégia marcada pelo enfrentamento das recomendações dos Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e Tribunal de Contas, ao pedirem o fechamento total por 14 dias contínuos. Com várias vitórias.
Os especialistas e as organizações nacionais e internacionais, a começar pela OMS, sustentam que lockdown só no início, curto, para estruturação do sistema de saúde visando evitar colapso hospitalar.
Está comprovado aqui e lá fora que fechamento total não funciona se a população não colaborar. Portanto, urge uma campanha massiva de conscientização sobre o isolamento social.
Estratégia que comporta risco. Ninguém consegue prever como este sinistro vírus vai se comportar nas próximas semanas.
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