
Um longo debate vem sendo travado nos últimos dias em Santa Catarina sobre a decretação de lockdown total por 14 dias continuados, como remédio para conter o avanço explosivo da Covid-19.
A polêmica começou com a recomendação dos órgãos de fiscalização e controle de fechamento total das atividades não essenciais. A iniciativa provocou reação do governo estadual, contrário à medida radical, optando por enfrentamento mais cauteloso.
Nesta posição intermediária, contou com o imediato apoio de entidades empresariais, de profissionais liberais e trabalhadores autônomos, representados por dezenas de instituições.
Esta solidariedade às decisões do governador teve nas últimas horas a adesão de 184 entidades, lideradas pelas CDLs (Câmaras de Dirigentes Lojistas) de dezenas de municípios, e incluindo organizações sociais, comunitárias e econômicas.
O tema ganhou ampla discussão na reunião do governador Carlos Moisés com os prefeitos. De um lado, vetos às aglomerações e a todas as formas que facilitam a infecção; e de outro, a necessidade imperiosa de manutenção das atividades econômicas para evitar quebradeira geral.
Foi também o assunto mais debatido na sessão da Assembleia Legislativa, com a maioria dos deputados contra o lockdown total e até os de oposição considerando a alternativa intermediária a mais salutar.
Duas falas destacaram-se nos debates: 1. O deputado Kennedy Nunes(PSD): “As entidades públicas que pedem lockdown de 14 dias deveriam descontar os dias parados dos salários dos servidores.” 2. Deputada Paulinha(PDT): “O lockdown não vai salvar vidas e fechar o comércio pune apenas o microempreendedor individual”.
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