
A sessão de julgamento do impeachment do governador Carlos Moisés da Silva, referente à fraude dos respiradores, será totalmente virtual, em função do cenário gravíssimo da pandemia em Santa Catarina.
A decisão foi tomada pelo presidente do Tribunal Especial de Julgamento, desembargador Ricardo Roesler, depois de consultar os cinco desembargadores e os cinco deputados estaduais, integrantes do colegiado.
A sessão obedecerá o roteiro já aprovado em 2020, prevendo inicio as 9 horas, tempo para as manifestações dos advogados autores da denúncia feita na Assembleia Legislativa, da defesa do governador do Estado, após o relatório da desembargadora Rosane Portela Wolf, do Tribunal de Justiça do Estado.
Participarão do julgamento os desembargadores Luiz Zanelato, Sônia Maria Schmitz, Rosane Portella Wolff, Luiz Antônio Fornerolli e Roberto Lucas Pacheco, pelo Judiciário; e os deputados Marcos Luiz Vieira (PSDB), José Miltom Schefer (PP), Valdir Cobalchini(MDB), Fabiano da Luz(PT) e Laércio Schuster(PSB).
A principal dúvida reside nos votos dos cinco desembargadores. Em relação aos votos dos cinco deputados, há cenários previsíveis em função do acordo politico no final de 2020.
Grande interrogação sobre o deputado Marcos Vieira, que será o primeiro a votar. O progressista Zé Miltom é líder do governo e, portanto, voto certo contra o pedido; Cobalchini, o relator é líder do MDB, que aderiu ao governo; Fabiano é do PT, partido que não tem interesse na cassação de Moisés, contra Bolsonaro e não deseja ver Daniela Reihner no governo; e Schuster já deu sinais de que pode votar contra.
Por isso, qualquer previsão é pura loteria.
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