
O ex-prefeito de Chapecó, o advogado Luciano Buligon, foi transparente sobre as razões administrativas e políticas que o levaram a integrar o governo estadual. Antes de assumir ontem a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Sustentável, ele manteve conversas com Carlos Moisés da Silva. A primeira aconteceu antes das eleições, quando os partidos tratavam de definir candidatos às prefeituras municipais.
Expulso do PSB em 2018, por apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro, Buligon ficou algum tempo sem filiação. Optou depois pelo PSL, partido que comandou em 2020, sonhando com a candidatura àprefeitura em novembro da colega de advocacia, a deputada federal Caroline De Toni, eleita pelo PSL. A parlamentar tinha outros planos.
Buligon optou, então, pelo novato Leonardo Granzotto, do Patriota, com direito a indicar o vice. O afilhado ficou em quarto lugar com apenas 7,61% dos votos.
O processo eleitoral foi traumático antes de iniciada a campanha. O presidente estadual do PSL, deputado federal Fábio Schiochet, decidiu intervir no diretório do PSL, destituindo Luciano Buligon da presidência.
Pelo que se constata hoje, Schiochet agiu sem o aval do governador, hipótese cogitada na época.
O tempo passou e os fatos novos indicam: Carlos Moisés, que fazia oposição a Jair Bolsonaro, dá sinais claros de que volta ao ninho para nova relação com o presidente da República; e Buligon continua leal apoiador do chefe da nação.
Na última conversa antes da nomeação, Carlos Moisés e Luciano Buligon selaram um pacto: desde já estarão unidos no apoio à reeleição do presidente Bolsonaro.
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